Em boas mãos

Mesmo jogando menos do que podia e decepcionando em alguns momentos, não restam dúvidas: ninguém jogou mais do que a Seleção Brasileira no Sul-Americano sub-20. Campanha fechada com chave de ouro. Goleada sobre o Uruguai, vaga no Mundial, nos Jogos Olímpicos e o título que fica em boas mãos.

No duelo derradeiro da competição, o Brasil encarou um Uruguai fechado e disposto a segurar o empate que lhe garantiria o título. Mais solto, provavelmente por estar muito perto da vaga nas Olimpíadas, o Brasil não teve dificuldades para superar a defesa adversária. Como nos melhores momentos no campeonato, na individualidade e no talento.

Com Oscar novamente muito tímido (para este que vos escreve, a grande decepção do time de Ney Franco), coube a Lucas juntar-se a Neymar novamente como principal jogador da equipe. E dos pés do meia do São Paulo saíram as principais jogadas do Brasil. Além de marcar três gols (um deles muito belo), participou de outros dois diretamente.

No fim, o acachapante placar de 6 a 0 fez justiça a um time que se mostrou muito superior não só ao Uruguai, vice-líder da competição, como a todos os outros adversários.

O Brasil de Ney Franco que decepcionou taticamente, mostrou bons talentos individuais. Como de costume, uma minoria vingará na seleção principal. Bruno Uvini, o zagueiro e capitão que se lesionou gravemente na reta final, pode virar. Casemiro mostrou evolução ao longo da competição e provavelmente será peça fundamental no São Paulo. Lucas, seguirá o mesmo caminho. E Neymar...bem, Neymar é um capítulo a parte. Já é realidade e provou isto com o recorde de gols brasileiros na competição.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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