Noite de festa, salva pela plebe

A festa e o show da torcida do Flamengo para Ronaldinho Gaúcho foi justa e emocionante. Empolgou não apenas o craque, que já viveu de tudo no mundo da bola, mas a todos que puderam assistir o Engenhão (finalmente) lotado, colorido e em clima especial.

E de fato, era uma noite especial. Para o Flamengo, para Ronaldinho Gaúcho e porque não para o futebol brasileiro. Não é todo dia que um craque deste porte reestreia por aqui. E Ronaldinho não é apenas um excelente jogador de futebol. É uma estrela, um personagem, um ídolo.

Quando a bola rolou, porém, o jogo ficou sério e o Flamengo não demorou para perceber isto. O Nova Iguaçu não foi ao Engenhão para fazer parte da festa. Foi para estragá-la. Bem postado no mesmo 4-3-2-1 que complicou a vida do Vasco, o time mostrou novamente muita organização, pegada no meio-campo e saída veloz para o contra-ataque.

Antídoto que parecia perfeito para um Flamengo ainda desentrosado e com sérios problemas na recomposição defensiva. O gol perdido por Alex Faria fez o Flamengo acordar e lembrar que a vitória era fundamental na noite festiva.

Postado no 4-2-3-1 que Luxemburgo já vinha trabalhando, o Flamengo até demonstrava organização principalmente nas jogadas pela direita com Léo Moura e Willians. Centro das atenções, Ronaldinho aparecia principalmente pela faixa central, com boa movimentação e participação efetiva. Sentiu a falta de ritmo, de entrosamento e de adaptação em vários momentos, mas mostrou que tem condições de evoluir e brilhar com a camisa do Fla. Passes de letra, visão de jogo, boa cobrança de falta. O cardápio de Gaúcho é variado e novas atrações devem aparecer a cada jogo.

O gol da vitória, porém, só saiu quando Wanderlei, de pouca visibilidade entrou em campo. Diferentemente de Gaúcho, Neves e cia, o atacante sabe que precisa correr atrás (e muito) para ter lugar no time. E assim o faz. Para ele não há tempo ruim e nem bola perdida. Correu como nunca e decidiu como sempre (pelo menos desde que chegou ao Flamengo). Foi dele o único gol do jogo.

Na noite de gala no Engenhão, foi a plebe que salvou a festa. O suor de Wanderley fez valer ainda mais a inesquecível estreia de Ronaldinho.

Um comentário:

AF Sturt Silva disse...

O que eu acho disso tudo,leia aqui:

http://flamengoshow.blogspot.com/2011/02/em-defesa-do-flamengo.html

Quadro Negro

Quadro Negro
O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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