Quase lá

Sem o principal jogador (do time e da competição), sem a dupla de zaga titular e vindo de derrota para a Argentina, é difícil cobrar mais do que uma vitória da Seleção Brasileira Sub-20. Ela veio. 1 a 0 com pouco brilho sobre o Equador, resultado que deixou o time classificado para o Mundial da categoria no meio do ano e muito perto das Olimpíadas de 2012.

Com Diego Maurício na vaga de Neymar, o Brasil manteve a estrutura tática (4-2-3-1) e começou em ritmo alucinante. Nos primeiros 10 minutos teve duas boas chances de gol (com Lucas e Diego Maurício) e abriu o placar com Casemiro.

Daí em diante, salvo raros lapsos (principalmente de Lucas), o time foi inofensivo, lento e pouco preocupado em definir o jogo. E mais uma vez, correu riscos desnecessários, como no chute de Montaño, aos 34 da etapa final, defendido por Gabriel. O goleiro, aliás, fez sua partida mais segura na competição até aqui, e foi importante para garantir a vitória.

Apesar do desempenho decepcionante, principalmente no hexagonal final, o Brasil deve ficar com a vaga nas Olimpíadas. Só uma impensável combinação de resultados tira o time da competição, meta única antes do início do Sul-Americano. Uma vitória sobre o Uruguai, na rodada final, dará ainda ao time o título, coroando uma geração que tem qualidade, mas que jogou abaixo e à longo prazo, deve oferecer poucos nomes à seleção principal.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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