Fim do trauma e goleada imponente

Seis eliminações consecutivas nas oitavas-de-final da Champions League. Suficiente para causar tensão no Santiago Bernabeu, onde o Real Madrid enfrentou o Lyon ontem. Pouco para parar o time de José Mourinho, que deu mais uma demonstração de força, batendo os franceses por 3 a 0 e finalmente voltando às quartas-de-final do torneio mais importante do continente.

Com os dois times espelhados no 4-2-3-1, o jogo começou corrido e franco. Os times encontravam espaço pelos lados e forçavam o jogo pela esquerda. No Real Madrid, Ozil encostava em Cristiano Ronaldo. No Lyon, Lisandro López tirava Pepe da área e jogava perto de Delgado.

Destas combinações saíam as melhores jogadas dos dois times nos primeiros 30 minutos. Aos poucos porém, as marcações encaixaram. No Real, com Khedira ajudando Sérgio Ramos. No Lyon com Toulalan engolindo Ozil.

Era preciso um algo mais, um movimento diferente. E o Real Madrid foi quem percebeu primeiro. Marcelo se soltou no ataque e não era seguido por Briand. Com um homem a mais no setor, os espanhóis encontraram espaço. Até que o lateral esquerdo fez boa tabela com Cristiano Ronaldo, driblou dois zagueiros e abriu o placar.

Depois do intervalo, com Gomis na vaga de Briand, o Lyon tentava aumentar o ímpeto ofensivo. Mas acabou agravando o problema de marcação pelo setor direito de sua defesa. Se Briand raramente acompanhava Marcelo, Lisandro López (que passou a jogar aberto no setor, com Gomis enfiado) o fazia menos ainda.

E foi pelo lado esquerdo que o Real seguiu atacando, controlando o jogo e posteriormente, definiu a classificação. Primeiro com passe de Marcelo para o iluminado Benzema. Depois com arrancada de Ozil que deixou Di Maria livre. 3 a 0, sem traumas e classificação garantida.

O Real tem um baita time. Tem equilíbrio e força ofensiva. Vários jogadores em condições de decidir. Um banco de reservas que parece mais encorpado a cada rodada. É candidatíssimo ao título da Champions, que Mourinho sabe conquistar como poucos. E se este time não entrar de vez para a história, haverá apenas um culpado. E ele atende pelo nome de Barcelona.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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