A velha arrogância brasileira

Entra ano, sai ano, as Libertadores passam e a arrogância brasileira continua. Por aqui, sempre teimamos em achar que nossos times são favoritos absolutos ao título mais importante do continente e ignoramos todos os outros times e países da competição.

Ainda há algum respeito com os argentinos. Muitas vezes menor do que merecem, já que por aqui consideramos como grandes no país vizinho apenas Boca e River, que não estão na disputa este ano e vivem momento ruim. Preferimos ignorar que se não chegaram à Libertadores é pelo fato de haverem times melhores na Argentina no momento.

Os resultados estão aí e provam que o futebol sul-americano não vive apenas no Brasil. O Corinthians foi o primeiro brasileiro eliminado na fase preliminar da competição. Perdeu para o organizado Tolima. O Santos, corre o risco de ficar fora da próxima fase depois de começar tropeçando. E o Fluminense agoniza, dependendo de improvável combinação de resultados na última rodada para se classificar.

Ontem jogaram Universidad Católica e Vélez, no Chile. Jogo movimentado, mas muito truncado e com poucas chances de gol. O Universidad Católica não queria se expor, já que podia deixar para decidir a vaga na próxima fase contra o fraco Unión Espanhola em casa. O Vélez tentou atacar, mas teve a missão dificultada pela expulsão de Fernandez no segundo tempo.

Meu palpite é que os dois passam de fase. Mesmo que o Vélez tenha a ingrata missão de vencer o Caracas (atual líder do grupo) fora de casa. Não são times espetaculares, mas são organizados, tem alguns bons valores, força da torcida e maldade para disputar a competição. Aliás, o jovem atacante Lucas Pratto, da Católica, merece ser melhor observado.

Os dois podem ser adversários de brasileiros na próxima fase. Certamente, jamais serão encarados como favoritos. É a velha arrogância brasileira, que pode deixar times pelo caminho em mais uma Libertadores.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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