Presente de grego

O sábado era de aniversário do América, que chegou aos 99 anos. O favoritismo e a vantagem, do Atlético que venceu o primeiro jogo por 3 a 1. O resultado, nada agradável para o aniversariante, que foi derrotado outra vez e vai assistir de longe o Galo enfrentar o Cruzeiro na decisão do Campeonato Mineiro.

Apesar de poder perder por até dois gols de diferença, foi o Atlético quem assumiu as rédeas do jogo no primeiro tempo. O meio-campo marcava forte (com Giovanni mais recuado na etapa inicial, fechando o lado direito como terceiro volante) e os laterais avançavam pouco. Sem criatividade, o América não ameaçava e corria riscos, como na chance perdida por Mancini na cara de Flávio. O panorama mudou após a entrada de Luciano no lugar do volante Luís Ricardo, que expôs ainda mais o Coelho mas que fez com que o América conseguisse chegar ao ataque, inclusive quase chegando ao gol com Eliandro na última jogada do primeiro tempo.

No intervalo, percebendo o crescimento ofensivo do adversário, Dorival Júnior substituiu Renan Oliveira por Richarlyson para fortalecer a marcação. Mas o volante mal entrou em campo e já deixou o Atlético com um homem a menos, expulso aos 25 segundos sem sequer tocar na bola. Embora afirme não ter dito nada ao árbitro, é difícil acreditar que Abade tenha expulsado sem motivo algum.

Com um jogador a mais, o América foi para o ataque. E logo abriu o placar, após falha de Guilherme Santos e gol de Luciano. Se empolgou, achando que reverteria com facilidade a vantagem atleticana. Mauro Fernandes trocou o lateral Rodrigo pelo atacante Daniel Lovinho. Deixou um buraco na defesa, aproveitado por Giovanni, que fez boa jogada e deixou Magno Alves em condições para empatar o jogo. O gol atleticano assustou o aniversariante, que ainda atônito, sofreu a virada logo depois: Serginho roubou a bola no campo de defesa, tocou para Magno Alves e disparou em velocidade impressionante para receber na frente e marcar na saída de Flávio. 2 a 1 e classificação definida.

O América tem um time entrosado e um bom técnico, que tem o comando sobre o grupo. Muito pouco para quem voltará à Série A em algumas semanas. Se não buscar reforços urgentes, o quase centenário Coelho tem tudo para fazer o "bate-volta" na elite nacional.

Já o Atlético, aparou arestas importantes e aos poucos encontra seu caminho. Se ainda não é um time que enche os olhos, já tem uma equipe confiável e com poder de decisão. A evolução é clara e embora lenta, deixa o time em condições de brigar com o Cruzeiro na decisão. Deixar o favoritismo para o lado celeste e manter o foco apenas no título, pode ser o diferencial do Galo na final.

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