O número 1

Rogério Ceni não se cansa de bater recordes. Contra o Atlético-MG, mais uma "conquista". 100 jogos consecutivos pelo São Paulo. Não ficou fora de uma partida sequer do time no período. E merece a condição pelo que faz dentro de campo. Provou mais uma vez e foi figura fundamental na importante vitória que deixa o São Paulo isolado na liderança do Brasileirão. É um dos responsáveis pela única defesa que ainda não foi vazada no campeonato.

Volantes e comportamento defensivo não necessariamente precisam caminhar juntos. Carpegianni escalou quatro em seu meio-campo. Tinha apenas Lucas e Dagoberto à frente. Mas todos sabiam jogar e tinham liberdade. Principalmente Casemiro, que aproveitou a liberdade para marcar belo gol de fora da área e foi o melhor em campo no primeiro tempo.

O Atlético-MG não foi bem na etapa inicial. Primeiro porque preferiu pedir penaltis do que concluir as jogadas. Patric e Magno Alves foram advertidos com cartões amarelos e com justiça. Nos minutos finais do primeiro tempo, Magno Alves preferiu praticamente se ajoelhar na área para pedir toque de mão involuntário do que brigar pela bola.

No 4-2-2-2, com Toró mais adiantado, o Galo conseguia marcar bem a saída de bola do São Paulo mas errava muito. Mancini, principalmente. A bola chegava até o atacante e as jogadas se encerravam. Assim como a paciência da torcida, que pedia por Berola. Enquanto isto, o São Paulo assustava. Lucas acertou a trave e Renan Ribeiro fez outras duas boas defesas. A derrota pelo placar mínimo acabou boa para um time que não conseguiu assustar Rogério Ceni.

Veio o segundo tempo e Dorival Júnior comprovou sua insatisfação com o time queimando ainda no intervalo as três substituições. Apenas uma delas, a de Felipe Soutto, por lesões. Dudu Cearense, Serginho e Neto Berola entraram em campo e a melhora foi notável.

Com Lucas cansado, o São Paulo perdeu o contra-ataque e não conseguia sair da defesa. A pressão crescia a cada instante, à medida que Dudu Cearense (entrando em campo pela primeira vez com a camisa atleticana) crescia no jogo. Faltava, porém, finalizar mais para ameaçar Rogério Ceni. A arma dos escanteios que funcionou tão bem contra o Avaí, desta vez não resolveu. Não por falta de oportunidade.

As mexidas de Carpegianni reoxigenaram o time tricolor que conseguiu voltar a sair para o jogo. Mas não diminuiu a pressão atleticana. Que só não assustou mais porque apenas Richarlyson parecia disposto a arriscar finalizações. Só depois dos 9 minutos de acréscimos dados por Sandro Meira Ricci, o time de Rogério Ceni pode respirar aliviado.

O São Paulo lidera o Brasileiro com 100% de aproveitamento. E é impossível não considerar o time como um dos grandes favoritos. Vale lembrar que o ótimo Luís Fabiano ainda nem estreou. E que o time deve ter outros reforços na competição.

Quanto ao Galo, a derrota em casa é sempre dolorosa. Mas o time não tem porque abaixar a cabeça. É visível a qualidade no trabalho de Dorival Júnior. Hoje, o Atlético é um time pronto para encarar qualquer adversário. Com pequenos ajustes, terá atributos de sobras para vencê-los. Se ainda me parece abaixo por exemplo do São Paulo em condições de brigar pelo título, me parece um dos times com mais potencial para crescer ao longo da temporada.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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