Só prova para um

O "clássico dos desesperados" em Minas Gerais só teve um time. Desde o apito inicial, até o fim do jogo, o Atlético-MG se sobressaiu sobre o América, venceu por 2 a 0 e deixou a impressão de que poderia conquistar resultado ainda mais tranquilo na partida.

Dorival Júnior voltou a mudar o time atleticano, mostrando o quanto está longe da equipe ideal. Contra o América, Richarlyson foi terceiro zagueiro, Serginho ficou preso à frente da defesa e os laterais (com vocação ofensiva) tiveram bastante liberdade para se juntar a Caio e Daniel Carvalho no ataque.

Como os meias do América não sabiam a quem marcar (já que os volantes atleticanos não saíam), o domínio do Galo foi absoluto. Pouca gente para marcar um time que tinha apoio constante dos laterais e muita dificuldade na saída de bola. O gol só não saiu pois faltava capricho no último passe e quando o time acertava, esbarrava no bom Flávio. Até que Jonathas Obina (com boa estreia, longe de ser solução) acertou chute indefensável e abriu o placar.

No segundo tempo, o América tentou adiantar as peças para pressionar. Mas tinha dificuldade de articulação e só Alessandro conseguia se sobressair ofensivamente. Embora o domínio não tenha sido tão claro, o Atlético seguiu melhor e parecia mais perto do gol. Neto Berola entrou para dar velocidade ao contra-ataque e com menos de um minuto em campo fez o gol que fulminou com o ânimo do Coelho e decidiu o confronto.

A vitória não prova nada para o Atlético. Antes do jogo, o Galo tinha vencido os dois piores times do Brasileirão. Agora, bateu os três piores. Muito pouco, para um time que não tem elenco para disputar na parte de cima, e nem para estar tão embaixo. A tendência de crescimento é óbvia, já que não havia como piorar. Mas ainda é preciso provar.

Quanto ao América, é candidato forte demais ao rebaixamento. Faltam opções, falta qualidade. Mauro Fernandes não é culpado e o time vai precisar de mais do que o suor (que não faltou até aqui) para se safar da queda.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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