Quando a gira girou

Ainda não chegamos à metade do Campeonato Brasileiro. Metade dos times, porém, já trocou de técnico. Alguns, mais de uma vez. Espanta o número, que segue alto. Espanta a falta de criatividade dos clubes brasileiros.

Na verdade, 9 dos 20 times trocaram de técnico até aqui. O Fluminense começou com Enderson Moreira mas já tinha acerto com Abel Braga, que antes de assumir ainda mandou o auxiliar Leomir de Souza para comandar a equipe em uma rodadam, por isto está fora da contagem.

América e Grêmio foram os únicos a ter três técnicos até aqui. São Paulo e Atlético-PR também foram comandados por três nomes diferentes, porém considerando-se técnicos interinos.

Por falar em "interinos", Omar Loss vai durando no Internacional. Mas deve abrir espaço em breve para a chegada de Paulo Autuori. Caro e sem bons trabalhos recentes no futebol brasileiro. Porém, o Colorado parece ter cansado de esperar Dorival Júnior e quando o ex-técnico do Atlético-MG finalmente ficou disponível o acerto com outro nome já era questão de tempo.

Ao todo, já são 34 técnicos. Sendo que dos 20 que começaram, 12 continuam. Cuca saiu do Cruzeiro e foi para o Atlético-MG. Adilson Batista começou no Atlético-PR e está no São Paulo. Renato Gaúcho que iniciou a temporada no Grêmio, faz campanha de recuperação no Atlético-PR.

Dorival Júnior, PC Gusmão, Falcão e Carpegiani não devem demorar a reaparecer em algum clube por aí.

Fato é que dos 10 primeiros colocados, só dois trocaram de técnico. É difícil avaliar se "Tostines é mais fresquinho porque vende mais, ou se vende mais porque é mais fresquinho".

Mas num mercado pobre de opções, com clubes sem criatividade e, principalmente, coragem para apostar em novidades, trocar de técnico não anda sendo bom negócio. Basta ver que os que estão desde o início (como Tite, Felipão, Luxemburgo, Marcelo Oliveira e cia) estão mais firmes do que quem chegou no meio da festa (como Julinho Camargo, Antônio Lopes e Joel Santana que anda pressionado no Cruzeiro).

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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