Vencer, vencer, vencer

O trecho mais famoso do hino do Atlético-MG indica exatamente o que o time precisa nesta fase do Brasileirão. Mais do que um futebol vistoso, o Galo precisa somar pontos. Só assim, vai recuperar a confiança que poderá permitir que a equipe alcance um nível aceitável e condizente com os investimentos realizados durante a temporada.

Contra o Avaí, o Atlético-MG fez a sua primeira mini-decisão. Serão várias no returno. E o time precisará lutar para sair da situação em que se colocou. Situação aliás, parecida com os catarinenses, que vinham de três jogos sem perder e de duas vitórias para dar muita confiança, no clássico contra o Figueirense e sobre o Flamengo.

Cuca conseguiu repetir pela primeira vez o time da partida anterior. Mudou um pouco o posicionamento. Com Bernard bem aberto pela esquerda e Berola pelo lado oposto, o 4-2-3-1 do Atlético tinha a intenção de abrir o adversário, fechado com três volantes e enormes dificuldades na saída de bola.

Desde o apito inicial, o jogo se fez no campo ofensivo do Atlético. Que controlava a partida, jogava em velocidade, embora ainda sentisse falta de um pouco mais de poder de definição. A bola estava sempre rondando o gol de Felipe, mas o goleiro do Avaí trabalhava pouco. Até que Berola (o melhor da primeira etapa) escapou bem da marcação, fez cruzamento consciente para André e Bernard que fechavam, mas Arlan foi quem colocou contra o patrimônio.

Depois do gol, o Atlético sentiu o ritmo. Respirava e dava mais campo para o Avaí, que adiantou os volantes (principalmente Pedro Ken pelo lado esquerdo) e passou a incomodar. Panorama que seguiu no segundo tempo, quando Bernard e Berola cansados não conseguiam fazer a recomposição e os catarinenses tinham sempre vantagem numérica nos ataques pelos lados do campo.

Quando o jogo dava pinta de se complicar, com o Atlético errando o último passe nos contra-ataques que poderiam definir o jogo e o Avaí tentando atacar mais, Daniel Carvalho brigou por uma bola no setor ofensivo e fez o que dele se espera desde o ano passado quando foi contratado: ser decisivo.

Ainda é cedo para falar em recuperação. Vale lembrar que no início do Campeonato o Atlético também venceu as duas primeiras partidas, contra Atlético-PR e Avaí. Bater adversários diretos é fundamental. Mas o time vai precisar de mais do que isto para se livrar do rebaixamento.

O momento é de vencer, vencer e vencer. Se ainda é cedo para alívio, fica o alento pelo controle da partida e pelo fato de o time ter encontrado hoje uma proposta na qual se apoiar.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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