Muricy Ramalho mais uma vez preferiu responder forte e com falta de respeito ao repórter do que tentar justificar o injustificável. Contra o Guarani, o técnico do Santos voltou a mostrar o seu pouco apreço pelos jogadores vindos da categoria de base (embora venha sendo obrigado a usar vários deles pelo elenco pouco numeroso que tem).
Com muitos desfalques e sem as duas estrelas da companhia, o Santos começou bem. Com troca de passes fáceis, o time envolveu o Guarani e não demorou para abrir o placar. Passe fantástico de Dimba, com o peito, e conclusão perfeita de Ibson.
Não demorou, porém, para o dono da casa equilibrar e acertar a marcação. Ibson, quem organizava o jogo do time de Muricy Ramalho foi bem marcado e sumiu. Assim como Dimba, Elano e Alan Kardec pouco acionados. O Guarani cresceu e levava perigo principalmente pelo lado esquerdo onde o jovem Crystian deixava um espaço tremendo. Mas para o técnico do Santos, era mais fácil tirar Dimba aos 44 minutos do primeiro tempo e responder mal um repórter do que esperar o intervalo para organizar o seu time.
A "mudança fundamental" do treinador não melhorou o Santos. Que voltou para o segundo tempo com as mesmas dificuldades. Mas faltava ao Guarani qualidade para chegar ao gol do inseguro Aranha. A pressão com poucas chances de gol seguiu até o fim até que Arouca roubou bem a bola no meio, recebeu passe preciso, driblou o goleiro e matou o jogo já nos minutos finais.
O Santos venceu mais uma. Sem brilho, mas sem seus melhores jogadores. O time poderia render mais sem eles aproveitando a boa safra de jovens que espera por uma chance. E se Muricy conseguisse explicar porque a paciência com eles é tão menor do que com os outros. Pequena como é para responder as perguntas dos jornalistas depois dos jogos.
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