Sem evolução

A versão 2012 do Cruzeiro segue tocando o barco sem mudanças: sofre para vencer no Campeonato Mineiro e soma pontos sem brilho. Ontem, chegou à terceira vitória consecutiva quando enfrentou o lanterna Democrata, ainda sem pontos conquistados.

Por conta de uma lesão sofrida por Roger, Mancini foi obrigado a mexer no meio-campo. Rudnei, que já pedia passagem no time, ganhou uma oportunidade. Com ele, além de poder de marcação, o Cruzeiro pode ganhar dinâmica e rapidez.

No campo pequeno e ruim, o que se viu foi um jogo fraco. O Cruzeiro manteve o ritmo: time lento, previsível, que se movimenta pouco e sem brilho individual. Depende muito de Montillo, sempre bem marcado e com dificuldades para jogar. O adversário, com o meio-campo congestionado por 4 volantes, tinha na passagem dos laterais seus melhores momentos e chegou a dominar o jogo em alguns momentos.

Só no segundo tempo, quando trocou Rudnei por Wálter, o Cruzeiro conseguiu ameaçar. Pouco. Dois passes fantásticos de calcanhar de Anselmo Ramón e dois gols de Montillo, um deles após chegada de Diego Renan (o melhor do time) ao fundo. O time de Mancini chegou a ser sufocado em alguns momentos e não conseguiu impor seu ritmo.

As três vitórias do Cruzeiro foram sobre os três últimos colocados na classificação. Partida após partida, Vágner Mancini fala que o time vai corrigir os erros durante a semana e evoluir. Embora os resultados tenham melhorado (contra adversários muito abaixo, é verdade), o futebol do Cruzeiro é o mesmo daquele que quase levou o time à Série B em 2011.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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