Copa Libertadores: maior que tudo

Os melhores jogadores do mundo não disputam a Libertadores (salvo raríssimas exceções). Os melhores times do mundo não disputam a Libertadores (salvo ainda mais raras exceções). A Copa Libertadores não é o torneio mais rentável ou valorizado do mundo. Mas é inigualável em alguns aspectos e hoje escreveu mais uma página extraordinária.

Para chegar à próxima fase, o Flamengo precisava vencer o Lanús e torcer por um empate entre Olímpia e Emelec. Passou fácil por um time reserva e já classificado do Lanús por 3 a 0 (jogo que eu só vi os últimos 20 minutos). Com o resultado definido, se concentrou no que acontecia no Paraguai.

Desde o fim do primeiro tempo, o Olímpia vencia e se classificava. Até que aos 21 do segundo tempo, Mondaini fez o gol de empate do Emelec...que classificava o Flamengo. A festa grandiosa no Engenhão fazia sentido. O improvável resultado estava perto de ser conquistado pelo time de Joel Santana. Mas aí veio a loucura que mudou a história do jogo e do Flamengo.

Aos 42 minutos do segundo tempo, Mena marcou para o Emelec. Eliminando o Flamengo. Zeballos conseguiu o que parecia improvável aos 46 minutos e reempatou o jogo, resultado que não servia para nenhum dos dois times em campo. Felicidade rubro-negra e de Léo Moura, que durou apenas um minuto. Aos 47, Quiñonez deixou o lateral direito do Flamengo em situação constrangedora ao vivo. Marcou o gol da vitória do impressionante Emelec, que parecia morto na quarta rodada quando tinha apenas três pontos.

O jogo decisivo de arrepiar foi mais uma das grandes histórias da Libertadores. E deixou a falsa impressão de que o Flamengo "fez sua parte" e esteve perto de classificar. Não é verdade. Para o rubro-negro, o vexame é enorme mas a tragédia foi anunciada. Os erros grotescos de planejamento desde o início do ano cobraram a conta. Cara.

Pensar no título estadual é muito pouco para o Flamengo. Que precisa se repensar o quanto antes, sob o risco de dar novos vexames (com ou sem emoção) no Campeonato Brasileiro.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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