Goleada, crescimento e moral

Dado o equilíbrio do confronto, a goleada de 5 a 1 sobre o Tottenham que classificou o Chelsea para a final da FA Cup contra o Liverpool não foi um resultado justo. O mesmo não se pode dizer da vitória, já que além do melhor aproveitamento ofensivo, em termos gerais os Blues estiveram durante grande parte do tempo no comando do duelo.

A partida foi franca e aberta principalmente até o Chelsea abrir 2 a 0 no placar. Um gol de Drogba no fim do primeiro tempo em jogada típica: usando a força, a velocidade e a finalização precisa girando fácil sobre Gallas. Um gol polêmico, onde o juiz anotou o tento sem a bola sequer se aproximar de passar a linha, reabrindo aquela velha discussão sobre o uso de tecnologia no futebol.

Com a vantagem, o Chelsea fez valer a qualidade do seu meio-campo com Lampard dando muita qualidade como segundo volante no 4-2-3-1 e matou o confronto com o ataque renovado após a entrada de Malouda. Nem sequer se importou com o gol de Bale que recolocou o Tottenham no jogo pouco antes de saírem os gols que definiriam o placar.

Às vésperas de enfrentar o Barcelona pela Champions, o Chelsea dá pinta de que pode salvar uma temporada "perdida". Vai disputar a FA Cup, cresceu na Premier League e chega com moral para um confronto onde é franco atirador.

A saída de Villas Boas e a entrada de Di Matteo voltou a colocar os "cascudos" do Chelsea no comando. Fora e dentro de campo. Terry, Lampard e Drogba se juntam à Mata que fazia boa temporada e comandam o time que nunca pareceu tão capaz de enfrentar o time mais forte do mundo.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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