No caminho certo

Demorou, mas na hora certa Mano Menezes parece ter acertado a mão. Contra os Estados Unidos, a seleção brasileira conseguiu engatar dois bons jogos seguidos pela primeira vez sob o comando do treinador. Desempenho absolutamente considerável e que dá alento para um time que vai disputar as Olimpíadas em poucas semanas.

Contra o time americano, o Brasil manteve o 4-2-3-1 com marcação alta que surpreendeu contra a Dinamarca. Mais uma vez Oscar fez a diferença participando ativamente da partida, com e sem a bola. Desta vez, o time teve ainda o brilho de Neymar. O camisa 11 fez o time jogar mais pelo lado esquerdo e fez crescer o desempenho de Marcelo (com um gol e uma linda assistência). No entanto, Hulk acabou ficando isolado do lado oposto e só apareceu na partida quando se movimentou para a esquerda deixando o outro lado absolutamente vazio.

Apesar do 4 a 1 com autoridade, os Estados Unidos conseguiram mostrar melhor que a Dinamarca que o time ainda tem defeitos para corrigir na defesa. Os dois laterais dão muitos espaços e Juan, sem ritmo de jogo, não é confiável para o setor. A solução talvez seja apostar em dois zagueiros acima dos 23 anos (Dedé ou David Luiz ao lado de Thiago Silva).

O importante é que Mano vai encontrando não apenas os melhores nomes para o time como uma forma correta de jogar. A filosofia, que era apenas filosofia até então, vai virando prática. E o Brasil cresce jogando bem contra adversários fortes. Já encontrou um caminho, queiram os críticos perceber ou não. Afinal, é mais difícil notar a evolução do que taxar qualquer adversário vencido como ruim.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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