O perigo mora na Bombonera, mas joga melhor longe dela

Por todas as circunstâncias, a derrota por 1 a 0 pode ser considerada um bom resultado para o Fluminense. Desfalcado, com um jogador a menos desde os 33 minutos do primeiro tempo e em jornada pouco inspirada, o time poderia ter saído morto da Bombonera. Saiu vivo. Mas terá uma missão complicadíssima pela frente na próxima quarta-feira, no Engenhão.

O Boca Juniors também teve seus desfalques. Mas não se intimidou e depois de um início ruim controlou o jogo. Foi melhor que o Fluminense por pelo menos 75 minutos, jogando fora de suas características. Assumiu as rédeas do confronto e já era melhor quando Carlinhos foi bem expulso aos 33 minutos.

Embora criasse as melhores oportunidades, parando em mais uma grande atuação de Diego Cavalieri, o Boca Juniors mostrou mais uma vez na Bombonera o seu lado mais fraco. Quando controla o jogo, cria mais do que o normal. Desperdiça mais e deixa espaços assustadores na lenta defesa. Mesmo em desvantagem numérica e em campo, o Fluminense teve algumas chances que com mais capricho poderiam atrapalhar o sucesso argentino.

No segundo tempo, o Boca voltou com Blandi como centro-avante, fazendo um 4-3-3 que fez Riquelme praticamente desaparecer da partida. E apesar do gol de Mouché, o melhor em campo, criou menos que na etapa inicial. Mas foi melhor, venceu e carrega a vantagem para o segundo jogo.

Com sete vitórias seguidas na Libertadores, ainda há quem torça o nariz para o Boca Juniors. Que mais uma vez causou uma falsa impressão para quem não o conhece bem. O melhor do time não está mais na temida Bombonera. É fora de casa, com o adversário pressionado, que o time de Falcioni funciona melhor. Três vitórias, um empate e apenas três gols sofridos longe de seus domínios até aqui.

O Fluminense que até agora não brilhou na temporada, só se destacou quando precisou decidir. Foi assim nas finais dos estaduais e nos jogos mais cascudos da Libertadores. Terá outra chance de mostrar seu valor no Engenhão. Mas a tarefa será dura.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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