Tudo aberto

O gramado pesado por causa da chuva e o medo de um resultado que definisse o confronto no primeiro jogo, deixou amarrado além da conta o bom duelo entre Vasco e Corinthians pelas quartas de final da Libertadores. Dois elencos fortes, com alternativas e com treinadores que conhecem bem o que tem em mãos. Melhor para o Corinthians, que após o empate decide em casa? Nem tanto.

Os dois times entraram em campo espelhados no 4-2-3-1. O objetivo claro do Vasco era impedir que Ralf e, principalmente, Paulinho, conseguissem jogar. Conseguiu graças à boa partida de Rômulo, se posicionando com inteligência de forma mais adiantada. Com equilíbrio no meio-campo, muita marcação e o campo em condições ruins, o jogo ficou truncado e de poucas emoções.

Bom para o Corinthians, que conseguia controlar o ímpeto do adversário com a segurança habitual. O problema era a dificuldade para segurar a bola no campo ofensivo. Alex foi o "falso 9" no 4-2-3-1 e não cumpriu bem a função. Faltou movimentação e o meia ficou encaixotado entre os zagueiros, jogando de costas. Precisava recuar para fugir da marcação, receber de frente e acionar Emerson e Jorge Henrique em diagonal.

O panorama melhorou no segundo tempo com times mais soltos apesar do mesmo posicionamento. Éder Luís foi mais acionado e levou vantagem sobre Fábio Santos, que não tinha cobertura. Émerson, Danilo e Alex se movimentaram mais trocando constantemente de posição e confundindo a marcação. As chances pintaram e o gol só não saiu graças às defesas de Prass e Cássio e também da arbitragem que anulou gol de Alecsandro. Lance polêmico, difícil e que independente de acerto ou erro, não dá para culpar o trio.

No Pacaembu, o seguro Corinthians vai precisar se expor mais. Parece um time mais confiante, mas dar espaços ao Vasco é permitir que o time de Cristóvão Borges use o que tem de melhor: o bom passe de Juninho, a velocidade de Éder e o poder de decisão de Alecsandro e Diego Souza.

A decisão está em aberto e promete. Teremos um grande jogo na próxima semana.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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