Espaços sobraram na Vila Capanema. O Atlético-PR teve seu sistema defensivo improvisado pelos desfalques e o Palmeiras teve o desempenho costumeiramente ruim de sua defesa. Os espaços, principalmente na entrada das áreas, era enorme. Liguera e Valdívia puderam jogar com tranquilidade e por isto se destacaram. O primeiro, teve tanto espaço que se assustou quando saiu na cara de Bruno e acabou desperdiçando uma grande chance. O segundo colocou Barcos algumas vezes em boas condições e foi o principal responsável pelas jogadas do Palmeiras.
Erros da arbitragem prejudicaram o jogo. A infelicidade total do trio permitiu que os dois times saíssem insatisfeitos, com razão. Maurício Ramos fez penalti que o juiz não deu. Guerrón ficou impedido antes de dar o passe para o segundo gol mas eles não viram. Pelo menos duas penalidades a favor do Palmeiras foram ignoradas (uma bola na mão da barreira e um empurrão sobre Mazinho). Isto sem falar nas faltas invertidas, mal marcadas, ignoradas.
Empate foi o resultado mais justo. O jogo aberto e corrido do primeiro tempo foi melhor para o Atlético-PR que fez 2 a 1 e poderia ter ampliado, apesar das chances do Palmeiras em três cobranças de falta perigosas com Marcos Assunção. No segundo tempo, com Maikon Leite no time e marcação mais forte no meio, o Palmeiras cresceu e controlou o jogo. Empatou e com um pouco mais de força poderia ter encontrado a vitória.
Resultado bom para o Palmeiras, que fica mais perto da vaga. Segue sendo um time sem graça e muito pouco confiável. O Atlético-PR tem uma boa safra jovem, mas ainda precisa de ajustes para tornar-se um forte candidato na Série B. Difícil imaginar que qualquer um dos dois depois de passar desta fase, consiga muito mais na Copa do Brasil.
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