Palmeiras trava o Coxa e larga na frente

Foi a final de Copa do Brasil menos repercutida dos últimos anos. Reflexo do título da Libertadores pelo Corinthians na véspera. E também pela decisão impossível de entender de mandar o jogo para Barueri. Diante de "apenas" 28 mil torcedores, o Palmeiras esvaziou a decisão mas abriu larga vantagem no duelo contra o Coritiba.

Com a marcação adiantada e a intensidade que marcam o time paranaense, o início do jogo foi de sufoco para o Palmeiras. Que não conseguia segurar a bola e errava muitos passes. Everton Costa se movimentava abrindo espaços para Rafinha e Junior Urso aparecerem e perderem boas chances diante de Bruno. O Palmeiras não encontrava o adversário no meio e não mostrava intimidade com a bola. Valdívia era o único que buscava o jogo, mas não encontrava um companheiro em sintonia.

Aproveitando a arbitragem confusa do fraco Wilton Pereira Sampaio, o Palmeiras abusava das faltas cavadas e tentava ganhar terreno. Parava mais o jogo e diminuía a intensidade do Coritiba. Até Valdívia sofrer falta e na cobrança Betinho sofrer penalti de Jonas (duvidoso porque os dois se agarram, mas "marcável"). Valdívia fez gol, homenagem a Barcos e fez os paulistas levarem a vantagem para o vestiário.

A estratégia para o segundo tempo certamente seria a mesma. Aproximação e muitas faltas. Para diminuir o ritmo do jogo e tornar o Coxa "controlável". Marcelo Oliveira ajudou ao colocar em campo Lincoln, deixando seu time mais lento. E em outra falta, Thiago Heleno ampliou a vantagem palmeirense de cabeça. A jogada mortal do time de Felipão e uma vantagem perigosa para o Coritiba, que teve um penalti não marcado sobre Tcheco, que exagerou no teatro e fez parecer que a falta não existiu.

Sem Valdívia (expulso mais uma vez de forma irresponsável colocando em risco a partida) e Barcos, Felipão deve apostar na mesma estratégia para o segundo jogo: travar a velocidade do Coritiba com passes curtos, marcação forte e faltas. Ao contrário dos paranaenses, que dão pinta que vão bater na trave mais uma vez embora ainda possam sonhar, Felipão parece ter nascido para ganhar a Copa do Brasil. Para a sorte do Palmeiras.

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