Só nos penaltis

Bastava pegar a tabela das oitavas-de-final da Copa do Mundo para fazer a previsão: Paraguai e Japão fariam o jogo menos empolgante desta fase. Em campo, as equipes confirmaram as expectativas. Fizeram um jogo fraco, pouco empolgante e que só podia mesmo ser decidido nos penaltis, depois do enfadonho 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.

Em campo, as duas equipes mostraram desde o início a maior preocupação defensiva e o medo de errar. O Paraguai, aliás, sacou um atacante do 4-3-3 que vinha funcionando bem até aqui no Mundial, para reforçar o meio-campo.

E assim, a partida teve poucas oportunidades de gol, erros de passe em profusão e jogadas toscas. Faz parte. Isto também é futebol. E não quer dizer que as equipes sejam ruins. Basta ver o show da seleção japonesa contra a Dinamarca.

A ambas porém, faltava experiência. Japão e Paraguai nunca haviam chegado ás quartas-de-final. A responsabilidade pesou e as equipes tiveram medo. Simples.

No fim, a bola no travessão de Komano, foi o único penalti errado entre os 8 batidos. Suficientes para o Paraguai fazer 5 a 3 e comemorar a classificação. Justo, para um time que mesmo jogando mal, procurou um pouco mais o gol. Suficiente para fazer história. Este já é o melhor Paraguai da história.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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