O caminho mais curto

Começou ontem para os brasileiros a Copa Sul-Americana. O novo caminho mais curto para a Copa Libertadores. A promessa da Conmebol de dar uma vaga ao campeão do torneio na competição mais importante do continente valorizou bastante a disputa. Tanto é que Grêmio Prudente e Atlético-MG, entraram em campo ontem com o que tinham de melhor.

Por isso, o jogo começou agitado. Nos primeiros 15 minutos, os mineiros conseguiam chegar com facilidade ao ataque, principalmente nas investidas de Daniel Carvalho. Aos poucos, porém, os donos da casa encaixaram a marcação no meio-campo e passaram a ter a bola. O Galo errava passes demais e não conseguia dar sequência as jogadas. Diego Souza, de volta ao meio-campo, pouco aparecia. Diego Tardelli só pegava na bola quando voltava para buscar o jogo, mas errava demais.

No 4-4-2, o time mineiro voltou a dar muitos espaços na defesa. Os lentos zagueiros sofriam com as enfiadas de bola para Wanderley e Wesley. Como não conseguia sair jogando, o Atlético-MG sofria com a pressão do Prudente. Não fosse o pouco capricho nas finalizações e a ótima atuação de Fábio Costa, os paulistas poderiam ter aberto boa vantagem.

Acertada a marcação na etapa final, e principalmente, melhorando o passe na saída de bola, o Atlético equilibrou o jogo, que perdeu em emoção. Depois de um primeiro tempo movimentado, o jogo ficou marcado por muita disputa na zona central e poucas chances de gol. No fim, o 0 a 0 acabou sendo um resultado justo e deixa a vaga para ser decidida na semana que vem, no Ipatingão.

O Galo é favorito, mas precisa jogar mais. Aliás, o time dá sinais que ainda vai demorar para se encaixar. O ataque marcou apenas um gol nos últimos 497 minutos. Não balança as redes a 353 minutos. Além disso, o mais lúcido em campo ontem (Daniel Carvalho) acabou saindo lesionado e preocupa assim como a situação da equipe como um todo.

Quanto ao Grêmio Prudente, tem um time muito bem montado. Toninho Cecílio me surpreende positivamente como técnico. Mas a equipe depende de atuações melhores de Deyvid Sacconni e Wanderley, os jogadores que podem decidir, para chegar aos bons resultados.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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