Transpiração e consciência

O discurso de Felipão após a sofrida vitória do Palmeiras (1 a 0 sobre o Oeste) deixa claro a mudança e principalmente, a postura esperada para o time em 2011: "A vitória foi ótima, espetacular, porque também não fizemos muito mais que o Oeste para ganhar o jogo. Tivemos mais sorte, só isso".

De fato, não parece estar na mente do treinador palmeirense desviar o foco das más atuações da equipe como fez em boa parte de 2010. E isto pode ser fundamental para que o Palmeiras se encontre, dentro de suas limitações.

Novamente no 4-3-3 com três volantes e pouca criatividade no meio-campo, o Palmeiras apostou na qualidade de Kléber na frente e na correria, principalmente pelo lado esquerdo com Rivaldo e Luan. Longe de ser um primor técnico (principalmente enquanto segue sem contar com os eternos machucados Lincoln e Valdívia), o Palmeiras reconheceu que a transpiração pode ser o segredo do sucesso.

O jogo truncado no primeiro tempo, melhorou no segundo. Algumas chances de gol, desperdiçadas por ambos os times. O Palmeiras teve as melhores, mas não aproveitou. E já no fim, quando o zero a zero parecia ser o placar final, Patrick aproveitou jogada de raça de Kléber pelo lado esquerdo e bom cruzamento de Luan para marcar o gol da vitória.

Além de conviver com o excesso de lesões, Felipão tem um elenco com algumas boas peças e muitos jogadores que acrescentam pouco ou quase nada. Mas montar um time organizado taticamente e que tem tanta vontade é o caminho indicado para fazer do Palmeiras um time competitivo. Sem ilusão. Com transpiração e consciência.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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