Bandeiras mais perto que o Santos de parar o Galo

Era difícil imaginar que o Santos na fase atual, e ainda sem Neymar e Ganso, seria capaz de interromper a fase incrível do Atlético-MG. Não foi. Mais uma vitória do líder isolado do Campeonato Brasileiro (a sétima seguida) confirmando a campanha quase perfeita até aqui. O Galo é o melhor time dentro e fora de casa, tem o melhor ataque e a melhor defesa. Incontestável.

Assim como a vitória de ontem. Desde o início da partida foi possível perceber que um time mantinha o controle sobre o outro sem se esforçar muito. No seu 4-2-3-1 padrão, o Atlético tinha Ronaldinho se movimentando bem para tentar escapar da marcação individual de Adriano, Serginho saindo bem para tentar achar espaço em um time que tentava apenas se defender e Marcos Rocha espetado dando muito trabalho para Léo. Com três volantes no meio-campo, o Santos voltou a ter enormes dificuldades. Arouca e Henrique não vivem grande fase, Felipe Anderson não consegue chamar a responsabilidade e só João Pedro chamou a atenção com boa movimentação no ataque (embora possa render mais como terceiro homem do meio-campo, como no início da carreira, melhorando a saída de bola e a chegada ao ataque).

Embora tivesse a bola, o Atlético demorou para achar o caminho do gol. Finalizava pouco até Danilinho abrir o placar, já no fim do primeiro tempo. Abusava da bola longa e alta para Jô, que até levava vantagem sobre os zagueiros mas conseguia dar sequência aos lances. Para desmontar a defesa santista, Marcos Rocha surpreendeu aparecendo do lado esquerdo para cruzar rasteiro para o artilheiro do time marcar o primeiro. Antes, Jô havia marcado gol legal, mal anulado pelo bandeira que marcou impedimento.

No segundo tempo o panorama seguiu o mesmo, embora o Galo conseguisse administrar ainda melhor a posse de bola com a vantagem no marcador. Muricy demonstrou a falta de confiança de sempre nos garotos do banco de reservas e não tentou mudar a forma de jogar do Peixe. E o Atlético ainda teve outro impedimento mal marcado em lance que Bernard balançou as redes antes de definir o placar. Marcos Rocha roubou de Léo, cruzou na cabeça de Leonardo Silva e no rebote Réver balançou as redes.

Vitória tranquila e sem sustos. A décima em 12 jogos. A sétima seguida. De time maduro, pronto para brigar pelo título. Mas que ainda aguarda um grande desafio. Domingo, fora de casa, contra o Fluminense, o Galo terá seu grande teste. Uma derrota não significará nada negativo. Mas um bom resultado, pode tirar o pé atrás que muitos ainda tem pelas campanhas do time em anos anteriores.

Com Neymar em grande fase, as coisas pareciam fáceis para Muricy no Santos. Em nenhum momento, se preocupou em fazer a equipe jogar. Se no ano passado o Campeonato Brasileiro foi diversão, neste ano a missão parece mais dura. E o técnico vai mostrando sua verdadeira cara. O futebol pune, cedo ou tarde.

Nem o Santos nem os erros da arbitragem conseguiram parar o líder. A missão do Fluminense será tão difícil quanto a do Galo no Engenhão.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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