Com Ronaldinho coadjuvante, Galo mantém a liderança

A vitória sobre a Portuguesa manteve a boa fase do Atlético-MG jogando em casa e isolou o time na liderança do Campeonato Brasileiro. A estreia de Victor enche de esperança o torcedor que espera há anos por um título importante. Nas oito rodadas iniciais do Brasileirão, Ronaldinho chamou atenção mais fora do que dentro de campo. Mas o time de Cuca é notícia nos dois.

Mais uma vez no 4-2-3-1 com Bernard e Danilinho participando ativamente e ditando o ritmo do time, o Atlético começou em cima da Portuguesa. Fez o seu jogo, de velocidade e pressão. Já havia chegado duas vezes quando Marcos Rocha aproveitou saída de gol de Dida no melhor estilo Dida e chutou de fora da área para o gol vazio.

Com a vantagem, o time de Geninho se soltou. Os três ótimos volantes ocuparam o meio-campo, acharam os espaços no ataque com inteligência e fizeram o time jogar. Bernard e Danilinho voltavam muito para marcar e isolavam Jô e Ronaldinho à frente sem velocidade para contra-atacar. O sufoco só não fez desmoronar a vantagem porque Victor fez duas importantes defesas e porque faltou um pouco mais de capricho dos homens de frente da Lusa.

No intervalo Cuca corrigiu. Adiantou a marcação e tirou os espaços que os volantes da Portuguesa tinham para trabalhar, principalmente Guilherme. Voltou a controlar o jogo até em nova falha de Dida (e do bandeira), Leonardo Silva ampliar a vantagem.

Com 2 a 0, o Atlético voltou a mostrar a consistência defensiva, marca do início da campanha com apenas 3 gols sofridos até aqui. Deixava a Portuguesa ter a bola, sem ameaçar o gol atleticano nenhuma vez sequer. Geninho demorou para sacar um dos zagueiros desmontando seu 3-5-2 e viu seu time sair derrotado apesar de fazer boa partida.

Novamente o Galo precisou de detalhes para vencer. Hoje, foram as duas falhas de Dida. A questão é que além de aproveitar muito bem os erros dos adversários, o time de Cuca dá poucas brechas. Se defende bem e sabe utilizar o pequeno repertório ofensivo para marcar gols. A tendência, porém, é que o time tenha menos espaço para jogar em velocidade como gosta ao passo que mantém a boa campanha. E aí, Ronaldinho precisará ser mais do que um mero coadjuvante se o Galo não quiser deixar para trás o sonho de ser campeão. Ainda é cedo para apostar.
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Um comentário:

Arícia Fonsêca / Nayana Silveira disse...

Oi somos do Blog http://entrandoemcampo-com-elas.blogspot.com.br/ e gostamos muito do seu blog.
Parabéns, estamos seguindo se der segue de volta!

Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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