Desfalques diminuem estreia de Forlán

O mais importante no Beira-Rio era a estreia de Forlán. Pelo menos para os Colorados. Para o Vasco, uma vitória poderia valer a liderança provisória mais uma vez. Desfalques dos dois lados, diminuíram um jogo que tinha tudo para ser ótimo. E em meio a tantos passes errados, Inter e Vasco não conseguiram sair do 0 a 0.

Como nos dois primeiros jogos em que comandou o time, Fernandão montou o Internacional no 4-3-1-2 com Jajá e D'Alessandro revezando entre armação e ataque. Forlán, que também poderia variar com os dois, ficou mais à frente. Mostrou boa movimentação, qualidade no domínio e no passe mas não levou sorte nas finalizações. Ficou 70 minutos em campo e deixou boa expectativa para quando estiver mais adaptado ao time e ao ritmo de jogo do futebol brasileiro.

O Vasco não teve o melhor jogador do Campeonato. Sem Juninho, Felipe ganhou mais uma chance no meio-campo. Se pensarmos no time-base do Vasco no início da competição, ontem não jogaram Fágner, Rômulo, Nilton, Juninho Pernambucano e Diego Souza. Meio time, embora com três desses Cristóvão Borges não poderá contar mais. Era natural que o ritmo caísse.

Mesmo com tantos desfalques, o Vasco manteve a consistência. Marcou forte, negou espaços ao adversário, teve paciência quando tinha a posse. Embora o Inter parecesse controlar o jogo desde o início, Fernando Prass foi pouco exigido. E Carlos Alberto teve a bola do jogo nos minutos finais mas deu um toque a mais e finalizou muito mal.

O jogo equilibrado e ruim mostrou dois times que podem e vão jogar mais. O Inter porque ainda está se remontando com Fernandão. Com Damião, Forlán e D'Alessandro poderão se movimentar aproveitando a boa qualidade no passe e poder de finalização. Tem tudo para dar certo. Já o Vasco, continua sendo o meu favorito pela forma como encara as adversidades a cada jornada. Um ponto no Beira-Rio não pode ser considerado ruim.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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