Sorte e competência caminham lado a lado no Galo

O Atlético consolidou a liderança do Campeonato Brasileiro com a quinta vitória consecutiva. A oitava, em dez jogos. Incrível aproveitamento de 83%. Alguma dose de sorte. Muitas de competência. Trabalho sério premiado com a ponta da tabela.

A competência de entender rapidamente o posicionamento do Internacional e espetar Bernard e Danilinho nas costas dos laterais gaúchos para controlar o jogo desde o início. A sorte de ver o adversário perder D'Alessandro em expulsão exagerada ainda no primeiro tempo, alguns minutos depois de Dagoberto merecer o cartão vermelho e não receber.

A competência para trabalhar a bola com paciência em busca do espaço vazio, rodando o jogo e assumindo quase 63% da posse de bola no primeiro tempo. A sorte de Guilherme, que bateu com a qualidade habitual e viu a bola acertar a trave e as costas do goleiro antes de entrar. No fim do primeiro tempo.

A competência de abrir o jogo pelos lados, criando chances e abrindo um adversário que não sabia como sair para tentar o empate. A sorte de ter um zagueiro que sabe marcar gols melhor que muitos atacantes. Leonardo Silva "substituiu" Jô e estava no lugar certo, na hora certa. Dois a zero e vantagem consolidada no Independência.

A competência para pisar no freio e acalmar o jogo com a vantagem no placar. A sorte de contar com Fillipe Soutto para melhorar novamente a marcação no meio-campo quando o Internacional diminuiu o placar e ameaçava crescer no jogo.

A competência para buscar contratações de peso como Ronaldinho Gaúcho, com salários astronômicos e fama mundial. A sorte de não precisar dele, que não consegue concluir uma jogada sequer.

O Atlético é líder do Campeonato Brasileiro de forma inquestionável. Teve a competência ao seu lado com a campanha quase irretocável. Teve a sorte de enfrentar um Internacional cheio de desfalques, obrigado a apostar ao mesmo tempo em vários garoto. E enquanto a dobradinha funcionar tão bem na Cidade do Galo, é difícil imaginar que o time deixe a posição atual.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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