Inesperado

Não foi tanto o resultado da partida, o inesperado. Uma vitória do Cruzeiro sobre o Vasco, mesmo em São Januário, era esperada. Mas o jogo, totalmente anormal, foi o que chamou a atenção.

Logo no início do jogo, o Vasco perdeu por lesão um dos melhores jogadores - Wágner Diniz. Jonílson, o cão de guarda da defesa, abusou da violência, e foi expulso antes dos 25 minutos, após entrada criminosa em Ramires. Logo na sequência, gols de Guilherme (de penalti) e Ramires (que moleza de Tiago!) abriram uma vantagem que já era esperada. No segundo tempo, o Cruzeiro se poupava, e o Vasco pressionava de forma muito atabalhoada. Quando a esperança ia embora, André, diminuiu. Chance para o Vasco buscar na raça um resultado melhor. Mas Eduardo Luíz falhou feio (novidade...) e só restou a Tiago fazer penalti sobre Guilherme e ser expulso. Por falta de opção Edmundo foi para o gol. Molezinha para Guilherme, fechar o placar. Vitória tranquila.

O Vasco jogou mal. Poderia ter sido goleado. E não adianta reclamar da arbitragem. O time foi completamente dominado. É candidato ao rebaixamento, e preocupa, apesar da melhora que vinha tendo com Tita. Já o Cruzeiro, recupera a moral e a vice-liderança. Tem o Palmeiras pela frente, em casa, na próxima rodada. Jogo decisivo. Pena para os mineiros que Guilherme, que tomou um cartão amarelo bobo, fica fora do jogo.

Em tempo 1: O Atlético-PR anunciou o retorno de Geninho ao comando. Só um milagre, saído da lâmpada, salva os paranaenses. É mais um treinador fadado à queda.

Em tempo 2: O desabafo de Edmundo, no fim da partida foi de dar dó. Realmente, Edmundo não precisa mais passar por tamanha humilhação. Mas continua lá. Já o torcedor do Cruzeiro, lavou a alma. Foi um pagamento com juros, para o penalti "perdido" pelo atacante quando jogava na Raposa.

Um comentário:

Diego Louzada disse...

O Guilherme, autor de 2 gols, quebrou o Wagner Diniz e só levou amarelo. Depois por entrada muito mais leve, Jonílson foi expulso e o juiz inventa um pênalti, quando o jogador está com a mão em frente ao rosto, apenas se protegendo, sendo que a regra explica que a infração de mão na bola deve ser marcada apenas quando o jogador visa interromper a trajetória da bola, sendo a unica infração que deve ser marcada pela intenção. Era preciso o jogador tomar uma bolada na cara pra ele achar normal...
Depois nas costas do substituto do Wagner Diniz (quebrado pelo Gulherme) sai o segundo gol e o mesmo Guilherme (que ja deveria estar no chuveiro, faz a jogada e cobra o pênalti do terceiro gol.
Sem contar o deboche do Sr. Cintra e seus gestos ameaçadores contra os jogadores do Vasco.
Nada contra o bom time do Cruzeiro, que merece estar onde está, mas ontem a peça principal do jogo foi o juiz.

Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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