Não há nada menos criativo do que os dirigentes brasileiros. A percepção clara desta afirmação chega facilmente aos olhos quando observamos a dança dos técnicos.
Neste fim-de-ano, por exemplo: o Grêmio contratou Silas, recém-saído do Avaí. O Atlético-MG, buscou Luxemburgo, que estava no Santos. E o time paulista pegou Dorival Júnior, que estava no Vasco. O Vasco deve fechar o ciclo com Celso Roth (ex-Atlético-MG) ou Wágner Mancini (ex-Vitória).
São sempre os mesmos nomes. O técnico que perde o emprego em um grande clube do país, não demora a encontrar uma nova oportunidade em outro time. São raras as caras novas. Raríssimas as apostas. E quando são feitas, normalmente a paciência é mínima.
Em meio a poucos nomes o Internacional parece ter achado uma excelente saída. Deve anunciar hoje a contratação de Jorge Fossati, que estava na LDU.
Seria uma ótima. O multi-campeão Fossati pode chegar ao "campeão de tudo" e montar um belo elenco. Dentro de suas características: futebol leve e ofensivo, que valoriza a posse de bola e que marca no campo de ataque.
A resistência no Brasil para técnicos estrangeiros ainda é grande. Mais do que dar uma tacada de mestre em um mercado complicado o Inter pode abrir um leque de opções gigante para o futuro.
Fossati, que foi goleiro no Brasil, pode virar técnico também por aqui. E pelo que já fez na carreira, tem tudo para brilhar.
2 comentários:
Posse me enganar redondamente Griss mas Jorge Fossati pode ser uma grande decepção porque na minha opinião ele não tem o perfil de tecnico pra times brasileiros, eu não apostaria nele não, abraço.
Fossati tem vários bons trabalhos no seu currículo de treinador. Pode ser uma boa variada do Inter em relação aos treinadores de sempre.
Abraços
Postar um comentário