Alguém viu o "English Team"?

Apesar da lesão de jogadores importantes, como David Beckham, era consenso que a Inglaterra era uma das grandes favoritas ao título mundial. Com o experiente Fábio Capello no comando, com meias em grande forma e com Rooney vindo de uma temporada espetacular, tudo indicava que o sentimento poderia tornar-se realidade.

Não é o que se viu, pelo menos até aqui. Os minutos iniciais empolgantes, com direito a gol de Gerrard na estréia diante dos EUA duraram pouco. Veio o gol de empate com falha grotesca de Green e a equipe caiu de rendimento até o fim do jogo e o empate por 1 a 1.

Ontem, contra a Argélia, a expectativa era de que o time da Rainha empolgasse e atropelasse o adversário para assumir a liderança do grupo. Porém, o que se viu foi pouca inspiração, uma equipe travada e só. Futebol? Nenhum.

É preciso dar méritos ao adversário. Que montou um 5-4-1 surpreendentemente ofensivo, com os laterais chegando ao ataque, com meias abertos e entrando em diagonal para fazer companhia à Matmour, que ficava "isolado" à frente.

Aliás, com um pouco mais de qualidade, os argelinos teriam aproveitado os contra-ataques e enterrado de vez as chances do time de Capello.

No fim, o 0 a 0 foi o resultado mais justo para uma partida fraquíssima, entre as piores da Copa até aqui.

A Inglaterra ainda não está fora. Depende "apenas" de uma vitória diante da Eslovênia para chegar à próxima fase. Não é tarefa impossível, longe disso. Mas, o time precisa jogar muito mais do que fez até aqui. Quanto aos argelinos, fizeram uma campanha digna, mas provavelmente, darão adeus diante dos americanos na próxima semana.

Um comentário:

André Augusto disse...

A Inglaterra das Eliminatórias não é a mesma da Copa. Jogadores chave do esquema de Capello como ferdinand (cortado), Barry e Rooney (voltando de lesão) dificultam a vida do técnico. E ele insiste com o limitadíssimo Heskey na frente, dificultando ainda mais a vida de Rooney.

Contra a Argélia, além do sumiço de Lampard e Rooney, os laterais, comprovadamente ofensivos, simplesmente sumiram. Deu no que deu.

Quadro Negro

Quadro Negro
O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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