A bomba estourou em Green


O jogo entre Estados Unidos e Inglaterra na Copa do Mundo de 2010 tinha uma expectativa muito ruim, ameaças terroristas deixaram muitos apreensivos e a segurança teve que ser reforçada para a partida, atraso para a entrada dos torcedores no estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo, e operação pente fino nas dependências do palco do jogo para evitar que o pior possa acontecer. A bomba acabou não sendo encontrada mas o goleirão inglês Robert Green a viu acabar estourando em suas próprias mãos, bola fácil em um chute totalmente despretensioso de Dempsey, um frango dos mais bizarros que já se viu em Mundiais, o gol foi de empate dos norte-americanos.

Rostos pintados, bandeiras e como sempre emoção ao ouvirem tocar o hino de seu país, os torcedores do Estados Unidos estão cada vez mais se acostumando e gostando do futebol, o soccer vai se tornando porque não um de seus esportes favoritos e as expectativas para o grande duelo contra seus colonizadores foi imensa na terra do Tio Sam, o único confronto em Copas realizado em 1950 nem serve mais de parâmetro, o que eles querem agora é apenas se basear no resultado obtido na Copa das Confederações e surpreender a Inglaterra, que é tida como favorita ao título, só não esperavam levar um gol tão rápido.

Lee Jung-Soo para a Coréia do Sul aos seis minutos de jogo e Heinze para a Argentina também com seis minutos de bola rolando, o dia era mesmo de gols relâmpagos e em seu último confronto não poderia ser diferente, com o detalhe que veio ainda mais rápido, aos quatro minutos de partida, jogada rápida, triangulação perfeita do ataque inglês e Steven Gerrard, praticamente dono do time no meio de campo, tocando com categoria após boa infiltração na área do adversário, ao invés de comemorar o técnico italiano Fábio Capello grita com raiva depois que o placar foi aberto, talvez tivesse querendo passar alguma instrução, talvez soubesse que algo ruim iria acontecer.

A polícia teve muito trabalho antes do jogo mas não precisou se preocupar com nenhum terrorista, não houve nenhuma bomba, talvez nem de chocolate, a Inglaterra segue com status elevado e sua principal estrela, Wayne Rooney, até melhorou no segundo tempo e teve chance de fazer o seu gol, que sem dúvida seria um resultado muito melhor para os campeões de 1966, que nos próximos jogos temerão muito cada vez que bola for em direção ao gol, cada vez que o goleiro Green tentar defender e ao invés de segurar deixar ela passar após bater em sua mão, como no chute de Altidore aos 20 minutos do segundo tempo, mas dessa vez dando sorte porque ela bateu na trave, menos mal, um ponto ganho e ambos seguem com esperanças e chances de estarem nas oitavas-de-final.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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