Com sobras

Mais uma partida segura do Paraguai no Mundial. É uma equipe que prova, jogo após jogo, que não foi à África do Sul a passeio. Deve chegar (até com certa tranquilidade) às oitavas-de-final. E é bem provável que entre como favorita contra Dinamarca ou Japão (caso a lógica aconteça).

Ontem, a equipe foi soberana diante de uma decepcionante Eslováquia. Mais ofensiva graças à entrada de Roque Santa Cruz como titular, a equipe paraguaia sufocou os europeus desde o primeiro minuto. Marcava no campo de ataque e não deixava espaços. Abriu o placar ainda no primeiro tempo com Vera após boa jogada de Lucas Barríos, o melhor em campo. Antes e depois, perdeu uma série de gols que poderiam ter trazido ainda mais tranquilidade no confronto.

Com Hamsik apagadíssimo, a Eslováquia não ameaçou nem na etapa final, quando Paraguai nitidamente pisou no freio e passou a se cuidar um pouco mais defensivamente. Para ser justo, houve uma chance, com Vittek, já nos acréscimos. A esta altura, o Paraguai já havia marcado o segundo em bela troca de passes para gol de Riveros.

A Eslováquia é uma das grandes decepções da primeira fase até aqui. Não que fosse favorita diante de um Paraguai em evolução e que fez ótimas Eliminatórias. Mas esperava-se mais futebol de uma equipe que tem jogadores para fazer bem mais do que fez até aqui na África do Sul. Pode até se classificar, se conseguir o "milagre" de vencer a Itália. Com este futebol? Impossível.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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