Não há vaga para eles?

Totti, Del Piero, Miccolli, Cassano e Balotelli. São apenas alguns dos jogadores que Marcelo Lippi deixou de fora na convocação italiana para o Mundial. O que daria a entender que os atuais campeões tem um ótimo time na África do Sul, deixa apenas a impressão do quão errada foram as escolhas do treinador.

Contra a fraca Nova Zelândia, mais uma vez a Itália fez uma partida abaixo da crítica. Teve posse de bola e atacou mais (não havia outra forma). Mas criou muito pouco, rarissimas vezes ameaçou de fato a meta de Paston e acabou com o segundo empate em dois jogos na Copa do Mundo.

Com Gilardino e Iaquinta parados no ataque, com Pepe e Marchisio chegando pouco em diagonal, e com laterais que raramente vão ao ataque, só restava para a seleção italiana as jogadas aéreas (principalmente nas bolas paradas). Exceção feitas a alguns bons chutes de Montolivo, sempre de fora da área.

A Nova Zelândia que saiu na frente com Smeltz em jogada irregular, passou apenas a se defender e buscar um resultado histórico. De certa forma conseguiu. Apesar do gol de empate marcado por Iaquinta em penalti duvidoso sobre De Rossi.

Quem foi ao Mundial apenas para fazer história, certamente já tem algo para contar. E a Itália (que deve se classificar contra uma desanimada e decepcionante Eslováquia) faz as contas do prejuízo de deixar jogadores talentosos de fora. Se não bastasse, Lippi segue escolhendo mal entre os que estão com ele na África. Lutar pelo bi-campeonato parece improvável. E não me venham com o papo de que a Azurra cresce após a primeira fase e que sempre começa mal. O problema não é a fase. Com os jogadores que estão aí, é difícil fazer muito mais. Então, é melhor mesmo começar a rezar.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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