Simples e sem sustos, como deve ser

Um tempo de intensidade. 45 minutos de bom futebol. Bastou isto ao Atlético-MG para garantir a vitória sobre o Guarani e a liderança (invicta e com 100% de aproveitamento) no Campeonato Mineiro. 4 a 2 sem sustos, sem riscos.


A etapa inicial foi de um time só. Sem Diego Tardelli, Dorival apostou em Neto Berola e na velocidade pelos lados para abrir espaços no fechado Guarani. Funcionou. Não demorou um minuto para o alvinegro chegar pela primeira vez com perigo. Daí em diante, o que se viu foram seguidas oportunidades de gol. Um massacre.

O Guarani, tinha a proposta de se fechar na defesa e sair em velocidade, principalmente com Thiaguinho pelo lado esquerdo. Não conseguiu. Porque marcava de longe, dando muitos espaços principalmente na entrada da área. E porque não conseguia sair para o jogo, pois errava muitos passes no meio-campo.

Aproveitando-se disto, o Galo sufocou. Chegava com velocidade pelos lados, ora com Serginho, ora com Leandro. Ricardinho, em mais uma atuação ótima, fazia o jogo rodar com velocidade. Renan Oliveira, espetado quase como atacante, confundia a marcação do Guarani e abria espaços para as entradas de Magno Alves e Neto Berola em diagonal.

O primeiro gol, no entanto, saiu apenas aos 24 minutos. E contando com penalti muito mal marcado pela arbitragem (incrível como marcam penaltis os árbitros de Minas Gerais) em mergulho de Neto Berola. Ricardinho bateu, abriu o placar e a porteira. Os outros gols saíram em seguida: de novo com Ricardinho e depois com os atacantes Magno Alves e Neto Berola (golaço por cobertura após lindo lançamento de Serginho).

No segundo tempo, já no 3-5-2, o Guarani acertou a marcação e melhorou a saída de bola. Contou também com a queda na intensidade do Galo, natural após a goleada no primeiro tempo. As mexidas de Dorival, visaram dar ritmo a jogadores que precisam entrar em forma e diminuíram o rendimento da equipe. O jogo ficou morno e os donos da casa aproveitaram para marcar duas vezes (com Luiz Fernando e Juninho). Gols que em momento algum ameaçaram a justíssima vitória do Atlético.

Aos poucos, o time atleticano pega a cara de Dorival. Veloz, ofensivo, mortal. Foi assim no primeiro tempo, com toques rápidos, troca de posição e chegando com muita gente ao ataque. Até então, o excesso de gols sofridos (7, em 4 jogos) foram compensados pelo ataque arrasador, que marcou o dobro. A tendência, é que o time se acerte cada vez mais. E o treinador atleticano caminha para fazer mais um trabalho convincente na carreira. Simples, como deve ser.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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