Coisa boa é tê-lo de volta

Pouco a se dizer da vitória do Santos sobre o Botafogo por 2 a 0. Mais um jogo fraco do Peixe. Pouca inspiração e o time ainda travado, sem conseguir jogar o futebol que dele se espera. Fica óbvio a cada rodada, que a culpa não era de Adilson Batista.

Martellotte é jovem e tem futuro. Mas não vai nada além dos desejos da torcida. Coloca os preferidos das arquibancadas e afasta a pressão de seu cargo interino. Com três homens na frente e Diogo voltando para a armação, o Santos não funcionou. O atacante não sabe fazer o "falso-nove". Acaba não conseguindo voltar para criar e não mostra presença de área quando o time precisa.

Assim, o Santos voltou a encontrar enormes dificuldades. Bem armado pelo ex-zagueiro Argel, o Botafogo chegou a ser melhor em alguns momentos do jogo e ameaçar nos contra-ataques. E tudo caminhava para mais um jogo de muito sofrimento para o torcedor santista.

Caminharia, não fosse Paulo Henrique Ganso. No banco do Santos, estava o que de melhor apareceu no futebol brasileiro nos últimos cinco anos. Depois de ficar afastado algum tempo por conta de uma lesão no joelho, o meia tinha retorno marcado para o segundo tempo.

Entrou em campo e mudou o jogo. Primeiro com a cabeça em pé e o passe preciso para Zé Eduardo encontrar Elano na área e abrir o placar. Depois, com o bom posicionamento e a finalização firme e precisa, que marcou seu retorno com bola na rede.

Mais do que isto, Ganso mostrou que falta de ritmo é para quem não tem bola. Tocou, organizou, comandou como de costume. Sofreu faltas, levantou, seguiu em frente. Deu caneta. Jogou demais! Apenas um aperitivo, de pouco mais de 25 minutos.

Com Ganso, o Santos ainda longe do ideal pode tornar-se mortal novamente. O camisa 10 da Vila é diferenciado e não precisa provar coisa alguma. Já é uma realidade. Um craque. Neymar agradece. O Santos também.

E todos que gostam de futebol, devem fazer o mesmo. Seja bem-vindo novamente, Ganso.

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Um comentário:

André Augusto disse...

Diferenciado. Deu outra cara quando entrou no jogo

Quadro Negro

Quadro Negro
O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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