Craque sem esforço

Em meio à indefinição quanto a chegada de Muricy Ramalho (que ao que tudo indica será o próximo treinador), o Santos ainda passa longe do brilho de temporadas passadas. Mas vai vencendo, mesmo sem encanto, no Campeonato Paulista. Ontem foi assim: 3 a 1, num jogo chato contra o Mogi Mirim.

Mais uma vez a qualidade só apareceu quando a bola passou pelos pés de Paulo Henrique Ganso. E com o Santos muito desfalcado, inclusive sem os selecionáveis Elano e Neymar, a diferença do meia para os demais companheiros fica ainda mais evidente.

E olha que o camisa 10 não estava em seus dias mais inspirados. Em determinados momentos, inclusive, pareceu desinteressado. Errou muitos passes. Mas acertou tantos outros, decisivos. E assim, sem muito esforço, colocou Zé Eduardo na cara do gol logo no início do jogo. Já no segundo tempo, foi dele o passe para Pará que terminou com gol de Keirrison (finalmente!). E quando o Mogi ameaçou, marcando com Cristiano na insegura defesa santista, outro passe para Edu Dracena ampliar de cabeça.

Assim, o Santos venceu. Na qualidade do jogador que pode fazer a diferença. Mesmo sem muito esforço.

Fica claro que o Santos precisa de definições. Comando é fundamental para um time jovem, cheio de potencial, que ainda está longe de jogar o que pode. Além disso, definir a situação de Ganso pode trazer diversos benefícios. O que não quer dizer que mesmo parecendo desinteressado, o craque não seja capaz de decidir.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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