Santa ingratidão

Colocar fim na sina de perder decisões para o Flamengo. Tirar o Botafogo da fila de títulos estaduais. Recolocar o alvinegro carioca na briga de elite no futebol nacional, sendo considerado inclusive candidato a uma vaga na Libertadores. Tudo isto com um time repleto de limitações.

Nem tudo isto bastou para Joel Santana seguir tranquilo no seu ótimo trabalho no comando do time da Estrela Solitária. E hoje, cansado das críticas, Joel deu por encerrada sua passagem no Botafogo.

Foram 14 meses de um trabalho positivo. Joel é competente, vitorioso, trabalhador e fala a língua dos jogadores. Mas é simples, não faz marketing. Talvez por isto, muita gente ainda tenha tantos preconceitos com o técnico.

Longe de mim dizer que Joel Santana fez um trabalho perfeito no Botafogo e é o melhor técnico do planeta e o mais injustiçado do Brasil. Este ano, inclusive, pecou demais por ter deixado de lado a ousadia, marca do time do ano passado que chegou a jogar com cinco atacantes em alguns momentos.

Mas "seu Natalino" já conhecia o elenco, se dava bem com a diretoria, tinha (ou parecia ter) identificação com a torcida e com o clube. Faltou gratidão, respeito e principalmente sabedoria.

Agora, o Botafogo vai ao escasso mercado atrás de um treinador. Adilson Batista é o melhor disponível, mas já mostrou interesse em voltar ao exterior para não se queimar por aqui. Qualquer outro nome, será retrocesso para um clube que vinha em crescimento desde que Joel assumiu, 14 meses atrás.

Em tempo: Joel Santana é falado no Fluminense, mas acho pouco provável que acerte por lá, pelos motivos citados no post abaixo. Seria um bom nome para o Flu.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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