Individualidade que dá força

A ótima fase de seus principais jogadores, garante ao Cruzeiro campanha brilhante no Campeonato Mineiro e na Copa Libertadores. Mais do que isto, fazem do time de Cuca o melhor do país nos primeiros três meses de temporada.

Ontem, contra o Guarani (desta vez de Minas), o time voltou a ter dificuldades táticas e sofrer para buscar o resultado. Mas no fim, alcançou mais uma goleada (a oitava, em 15 jogos no ano) e praticamente garantiu a liderança na primeira fase do campeonato estadual, que lhe garantirá vantagem nas fases seguintes.

Com Ortigoza na vaga de Wallyson, Cuca buscava mais presença de área. Manteve no time Thiago Ribeiro, que reconquistou em campo a vaga de titular. No 4-2-2-2, o time voltou a ter problemas óbvios de cobertura pelo lado esquerdo, onde Carlos César e Luís Fernando trabalhavam bem e chegavam a todo instante perto do gol de Fábio. O goleiro, aliás, já havia comprovado a ótima fase antes de sofrer o gol em cabeçada de Paulo César após cobrança de escanteio.

Só depois dos 15 minutos, o Cruzeiro entendeu o jogo e passou a se impor. Leandro Guerreiro guardava o lado esquerdo, apoiando Gilberto na marcação. E os meias passaram a trabalhar em velocidade para tentar surpreender um adversário que se fechava muito bem quando não tinha a bola. E conseguia se fechar, até que Montillo (outro em ótima fase) foi decisivo. Primeiro, cobrou falta na cabeça de Gil. Depois, fintou dois adversários na entrada da área e acertou o angulo de Fred. Depois, deu ótimo passe para deixar Thiago Ribeiro com o gol vazio.

O 3 a 1 no intervalo fez o Cruzeiro se acomodar na etapa final. Graças ao calor, o jogo perdeu ritmo. A defesa do Cruzeiro voltou a falhar e Chico Marcelo, em posição legal, marcou gol mal anulado em mais um dos incontáveis erros da arbitragem mineira contra os times do interior. Pouco depois, Wallyson que acabara de entrar, bateu forte e definiu o marcador.

O Cruzeiro segue sua caminhada tranquila nas duas competições. E muito deste momento passa pela fase acima da média de suas principais peças. Fábio garante o time mesmo com as falhas seguidas da defesa. Montillo aparece e supera o difícil momento pessoal jogando (muita) bola. E Thiago Ribeiro reencontrou os gols que haviam sumido desde o fim do ano passado (são 9 nos últimos 6 jogos, 11 no ano). Com os três, o Cruzeiro é mais forte.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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