Confirmação e afirmação

Classificado para a final da Champions League, o técnico Guardiola foi à Manchester para observar seu adversário na decisão continental. Certamente, não conseguiu tirar muitas conclusões na goleada por 4 a 1 que confirmou a presença do Manchester United em Wembley, no próximo dia 28.

Com a vantagem de ter vencido o primeiro confronto fora de casa por 2 a 0 e de olho no clássico contra o Chelsea no fim-de-semana, decisivo no Campeonato Inglês, Ferguson foi corajoso. Mandou a campo seu time reserva (apenas Van der Sar e Valência começaram jogando nos dois jogos) e mostrou mais uma vez que os ingleses tem elenco e força para brigar pelo troféu.

Sem os principais jogadores, o Manchester nivelou por baixo o duelo contra os alemães, ofensivos taticamente mas sem criatividade para ameaçar a classificação dos Reds. O jogo só esquentou quando Gibson aproveitou vacilo de Jurado e acertou passe perfeito para Valência abrir o placar aos 25.

Pouco depois, outra boa trama ofensiva inglesa e gol de Gibson, após passe de Valência. Com 2 a 0, já não havia preocupação para o Manchester, já que o Schalke precisaria marcar 4 gols para se classificar. O jogo virou um treino, com os dois times soltos e despreocupados. Jurado, diminuiu a vantagem ainda no primeiro tempo.

Na etapa final, o Schalke tentou queimar seus últimos cartuchos. Os alemães foram valentes e buscaram, dentro de suas limitações, surpreender o adversário. Apareceu então a grande atuação de Anderson, o melhor em campo. O brasileiro, jogando mais perto de Berbatov, teve liberdade para jogar como nos melhores momentos no Grêmio. Não decepcionou. Primeiro, exigiu uma grande defesa de Neuer. E quando o Schalke se lançou de qualquer maneira para o ataque, marcou dois gols que definiram o confronto: 4 a 1.

Méritos para Ferguson. Ao longo da temporada, o técnico rodou bem o elenco, dando oportunidade a todos. Assim, teve confiança para escalar o time reserva em um jogo tão importante. Ele sabia que podia contar com seus jogadores e principalmente, que eles estavam em condições de atuar. Desta forma, conseguiu levar seu time à terceira decisão da Champions em quatro anos.

Manchester e Barcelona farão uma grande decisão. De um time experiente e quase perfeito taticamente contra uma equipe lúdica e sensacional. Guardiola não viu o que o Manchester tem de melhor. Mas certamente, sabe que tem muito com o que se preocupar.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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