Quando o assunto é futebol, brasileiros são, no geral, arrogantes. Teimamos em achar que é obrigação da nossa seleção vencer todas as Copas do Mundo. Ignoramos a realidade e comparamos Messi com jogadores comuns pelo simples fato de o jovem craque argentino não ter conquistado (ainda) um Mundial pela seleção. Na Libertadores, não é diferente.
Alertava aos times brasileiros e seus torcedores, sempre com o rei na barriga, sobre a força de alguns times estrangeiros. Citei especificamente Universidad Católica e Vélez. Os dois, devem estar nas quartas-de-final da Libertadores.
Ontem, 4 de maio, uma quarta-feira para ser esquecida pelo futebol nacional. Um tapa na cara dos teimosos, que preferem ignorar o que é feito fora do nosso país. Que não vêem o que acontece nos outros países da América do Sul, pois preferem simplesmente afirmar que "aquele time paraguaio nunca vai reverter o placar" ou "esse time colombiano é fraco demais".
Desde a definição das oitavas de final, falava-se no "Gre-Nal das Américas" ou no duelo entre os Meninos da Vila e o "Barcelona das Américas". Empafia castigada quando Internacional, Grêmio, Cruzeiro e Fluminense foram eliminados bem mais cedo do que imaginavam. Só o Santos (que suou para passar pelo time misto do América-MEX) representará o Brasil nas quartas-de-final da Libertadores. E já há quem coloque agora, o time de Muricy Ramalho como o principal candidato ao título...
De fato, nos últimos anos, os times brasileiros tem dominado a competição. Tanto é que a última vez que chegamos com apenas uma equipe nas quartas foi em 1994. O que não indica facilidade ou supremacia.
O castigo veio a galope. E deixou marcas profundas em quem achava que Libertadores era uma Copa do Brasil com grife. Que fique a lição.
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