Vi pouco, muito pouco, do Atlético-PR neste Brasileirão. Com apenas 2 pontos em 10 jogos e parecia destinado à Série B. Neste sábado, o time conseguiu reconhecer sua limitação. E colocou em campo, contra o Botafogo, um ingrediente fundamental para quem precisa sair de situação difícil: vontade.
O primeiro tempo na Arena da Baixada foi ruim. O Atlético-PR bloqueava o meio-campo com o trio Deivid, Kléberson e Cléber Santana. Mas deixava Morro Garcia muito isolado à frente e a bola não chegava. O Botafogo, com problemas no ataque, apostava na movimentação de Elkeson, circulando bem próximo de Alex e Alexandre Oliveira. Mas não conseguia criar, principalmente porque Maicosuel voltou a fazer partida apagada e Renato apareceu pouco.
Com pouca inspiração, levou vantagem o time que teve mais transpiração. Gol de Morro Garcia em lance isolado. Das raras finalizações, com cruzamento de Kléberson e giro rápido do centro-avante na área.
No segundo tempo, o Botafogo se soltou. Somália entrou bem no jogo e o time cresceu. Elkeson seguiu avançado pelo lado direito e o time passou a criar oportunidades. O sufoco era enorme e o Atlético-PR não conseguia respirar porque Marcinho cansou e o time além de não manter a posse não tinha velocidade para contra-atacar.
O Botafogo perdeu diversas chances até que, em outro lance isolado, Morro Garcia aproveitou cruzamento de Marcinho e indecisão de Jéferson para definir o jogo. O gol de Alex, já nos minutos finais, foi apenas um prêmio de consolação para um time que já não vence há quatro jogos.
O Atlético-PR ainda é o lanterna e nem de longe é favorito para deixar a zona de rebaixamento. Mas além do primeiro passo, mostrou que com transpiração pode somar pontos. Principalmente se Morro Garcia mostrar em outros jogos o aproveitamento fantástico da noite de hoje.
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