Sofrimento e liderança

O confronto confuso entre Corinthians e Grêmio no Pacaembu acabou melhor para os donos da casa. A vitória por 3 a 2 diminui a crescente pressão em cima de Tite e dos jogadores e pode recolocar o time no caminho do título.

Desde o início, o que se viu no Pacaembu foi uma partida equilibrada. Pequenas alternâncias de domínio marcaram o confronto. Decidido pelo Corinthians no momento certo, dentro de suas características. Escalado inicialmente no 4-3-1-2, forçando o jogo pelo lado direito, o time cresceu com a entrada de Jorge Henrique e um 4-3-3 que liberou Paulinho para se aproximar ainda mais da área adversária, vindo de trás. Já o Grêmio, jogou no 4-2-3-1 que Celso Roth deseja implantar e teve muitas dificuldades no início, mas cresceu quando adiantou suas linhas e melhorou o passe vindo dos volantes, principalmente Fernando.

A partida teve arbitragem polêmica e que não agradou a ninguém. Embora, ao meu ver, só o Grêmio tenha motivos para reclamar. Logo no início, penalti mal marcado em Émerson, que se joga sobre Adilson. Douglas, empatou ainda no primeiro tempo em cobrança de falta.

No segundo tempo, apesar do nervosismo, os donos da casa conseguiram aproveitar a desorganização da defesa adversária após a entrada de Edcarlos para praticamente definir o confronto. Primeiro com Paulinho, vindo de trás, em velocidade. Depois com Ramon.

O que parecia definido mudou pois Liédson fez falta boba no meio, levou o segundo amarelo e foi expulso. E pouco depois, Edenílson fez cera para ser substituído e também levou o segundo cartão. Quem acha exagero, aplaudiria a decisão do juiz caso Edenílson não tivesse cartão amarelo.

Com dois a mais, e dois centro-avantes após a entrada de Brandão, o Grêmio tentou pressionar. Diminuiu em escanteio (como erra nas bolas paradas o Corinthians) mas não teve competência nem paciência para rodar a bola e achar espaços em um adversário que se fechou bem. No fim, o juiz voltou a errar ao dar apenas 3 minutos de acréscimo para um jogo que merecia ao menos 5.

O Corinthians precisa de paz. Dificilmente vai repetir o ótimo início de Campeonato com campanha irreal. Mas tem tudo pra ficar longe do desempenho ruim das últimas rodadas. E seguir na trilha pelo título.
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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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