A quarta-feira foi um prato cheio para fãs de futebol. Show do Barcelona de Messi. Show do Santos de Neymar. Um prato cheio também para bate-bocas intermináveis, comparações sem sentido e perda de tempo.
O camisa 10 do Barcelona deu mais uma demonstração de sua genialidade. Fantástico, marcou cinco dos sete gols do Barcelona sobre o Bayern Leverkusen no 7 a 1 que classificou o time para as quartas de final da Champions League. Não foi em campeonato estadual muito menos contra um time fraco (embora há de se destacar a atuação abaixo da crítica do sistema defensivo alemão).
O argentino que não se cansa de bater recordes foi o primeiro a cinco gols em uma única partida na fase "moderna" da Champions. Chegou a 228 gols com a camisa do Barcelona, apenas 7 a menos que César Rodriguez, maior artilheiro do clube na "era profissional". Já são 49 gols na história da Champions, apenas 12 a menos que Raul o maior artilheiro da competição. Nesta temporada, 48 gols em 42 jogos. Na principal competição do continente, 12 em 7 partidas. Números de um monstro.
Mais tarde foi a vez de Neymar. Na Vila Belmiro, deu mais uma demonstração de sua qualidade e maturidade. Comandou o Santos na importante vitória sobre o Internacional por 3 a 1, marcando os três gols. Um de penalti e duas pinturas. O segundo, principalmente, quando arrancou ainda no campo defensivo por 65 metros até estufar as redes de Muriel. Aos 20 anos, Neymar já é protagonista no futebol sul-americano e principal nome da seleção de Mano Menezes.
Terminam os jogos e começam as chatas comparações. Messi, Pelé, Maradona, Neymar. Todas sem sentido, afinal é impossível medir com clareza qual o maior. Injusto comparar Pelé com Messi porque jogaram em épocas muito diferentes. Assim como comparar Neymar com Messi, pois o craque do Santos ainda está um estágio abaixo do rival em termos de maturidade e tempo de jogo.
A besteira em compará-los é tão grande quanto a de querer diminuí-los. Não querer enxergar que Messi é um jogador sem igual e que Neymar é um atacante extraordinário é tapar os olhos para o óbvio.
O meu conselho? Comparem menos e aproveitem mais. Poder acompanhar Messi e Neymar é um privilégio.
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