Com desfalques, sem brilho

O confronto brasileiro nas oitavas de final da Copa Libertadores decepcionou. Jogo morno entre Internacional e Fluminense no Beira-Rio, que terminou em empate sem gols. Pesaram, para os dois lados, a ausência de jogadores importantes que fizeram de um duelo de dois times que tem condições de brigar pelo título, times comuns.

O Internacional tentou desde o início ocupar o campo ofensivo. A linha de volantes no 4-2-3-1 jogava muito próxima dos meias. Mas nem Dátolo, nem Tinga, nem Dagoberto, conseguiam criar. Faltava ao time tranquilidade para rodar a bola para encontrar a melhor opção. Faltava Oscar. Faltava D'Alessandro. Só no segundo tempo, após a entrada de Jajá, mais no volume do que na qualidade, o Colorado ameaçou. Perdeu penalti, acertou a trave. Mas criou pouco.

O Fluminense fez partida correta. Fora de casa, contra um adversário forte, se defendeu bem. Exceto por Thiago Neves, que não ajudou ofensiva nem defensivamente, todos participavam da marcação. Inclusive Rafael Sóbis, o melhor do time. Faltava no entanto, poder para surpreender o adversário em velocidade. Faltava Wellington Nem.

O confronto fica em aberto para ser decidido no Engenhão. Nem deve seguir fora. Oscar e D'Alessandro também. O panorama deve mudar pouco, infelizmente. Bom para o Inter que a tola regra do gol qualificado faz o empate sem gols tornar-se um bom resultado. Com um pouco mais de inspiração, espera-se pelo menos que os gols apareçam no Rio de Janeiro.

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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