Caminhos distintos, passado inesquecível

Guardiola confirmou hoje sua saída do Barcelona. Deixa o clube após quatro temporadas e 13 conquistas em 18 competições disputadas. Pode fechar com chave de ouro se vencer a Copa do Rei, onde jogará a final contra o Atlético de Bilbao. O provável título, será o 14º da carreira do treinador na Catalunha. Vencedor e histórico.

O treinador foi responsável por montar o melhor time que já vi jogar. Responsável assim como um elenco maravilhoso que tinha à disposição. Responsável assim como uma filosofia que vem desde as categorias de base preparando jogadores para executar com perfeição o tal "estilo de jogo" proposto. O mérito de Guardiola na montagem deste time espetacular é inegável. A responsabilidade, não é única.

Vai Guardiola, fica Tito Villanova. O auxiliar assumirá o time com a difícil missão de manter o padrão de qualidade. Mas a escolha é correta, como foi quando escolheram o antigo camisa 4. Villanova conhece a filosofia, conhece o clube, respeitará a tradição. Tem mais condições do que um "forasteiro" de realizar a continuidade. E fica como uma espécie de homenagem a tudo que Guardiola fez pelo clube.

Já a vida de Guardiola, não será tão fácil. Embora tenha mostrado capacidade muito acima do comum, não encontrará em outro clube ou seleção, a mesma filosofia imposta de tal maneira que qualquer jogador consiga assimilar. O desafio será enorme. E a possibilidade de montar outro time brilhante como foi este Barcelona de 2008 para cá, pequena.

O Barcelona é enorme e continuará sendo. Embora certamente algumas coisas mudem com a mudança de técnico, a filosofia do clube está mais arraigada do que nunca e não será deixada de lado.

Guardiola é um técnico histórico e continuará sendo. Mesmo que não faça nunca mais um time que jogue como o "seu" Barcelona, o mundo do futebol tem muito a agradecer a ele pelas demonstrações que sua equipe deu.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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