A entrevista de Kaká ao programa Bem, Amigos, do SporTV, foi brilhante. Kaká mostrou estar maduro e, diferente da maior parte dos jogadores, respondeu a todas as perguntas. Não respostas insossas, mas diretas, objetivas.

Quando diz que jogou no sacrifício contra a França, na Copa da Alemanha, e se arrepende disso, porque não conseguiu render o que deveria, explica a razão pela qual operou antes das partidas de Paraguai e Argentina, em vez de adiar, como Dunga insinuou que poderia fazer.

Quando responde que se sentou à mesa com o presidente do Milan, Adriano Galiani, e ouviu dele as razões pelas quais não seria liberado, mostra que usa sua influência para tentar ajudar, diferente do que se poderia pensar.

Kaká também vai bem, quando afirma não pensar na possibilidade remota de jogar em Pequim, mas pede para a CBF tentar com o Milan. Usou a expressão 'mais uma vez', para não dizer que, até agora, só ele próprio tentou.

À CBF cabe um embaixador para negociar com os clubes, sem deixar jogadores em situação difícil.

Como Juan também ficou.