"O Retorno" - Rio Grande do Sul

Na parte de baixo da tabela, Grêmio e Inter tiveram planejamentos diferentes para a sequência da temporada. Enquanto o primeiro optou por manter a base que conquistou o Campeonato Gaúcho e chegou às semifinais da Copa do Brasil; o segundo buscou reforços de peso visando também a Copa Libertadores. De toda forma, os dois são fortes concorrentes para brigar em cima no Brasileirão.

O Grêmio pouco se mexeu. Fundamental foi a manutenção do elenco, principalmente do goleiro Victor e do zagueiro Mário Fernandes, que despertavam interesse do exterior. Uendel, do Avaí para a lateral e Patrick Borges, do Pelotas para a zaga, são reforços para compor o elenco.

Outra mudança importante no elenco foi a saída de William (para a Ponte Preta) e a chegada de André Lima. Com pouca grife, não anda vivendo um grande momento, mas pode ser útil num elenco que já conta com um ataque forte.

Como já tinha um time forte, o Grêmio é candidato a uma bela campanha. A base já estava montada e já mostrou sua qualidade. Apostaria no tricolor como um forte candidato à uma vaga na Libertadores.

Time-base: Victor, Edilson, Mario Fernandes, Rodrigo e Neuton; Rochemback, Adilson, Leandro. e Douglas; Jonas e Borges.

Apesar dos reforços de peso, a principal mudança do Internacional está fora de campo. A diretoria resolveu apostar na "dinâmica de jogo" de Celso Roth para buscar o título da Libertadores e do Brasileirão. O elenco não perdeu ninguém. Apenas Sandro, que já está vendido há algum tempo, e sairá após a Libertadores para a Inglaterra.

Para uma sequência tão difícil, a diretoria não poupou esforços nem dinheiro nas contratações. Repatriou três craques que haviam deixado o Colorado há algum tempo: o goleiro Renan, o volante Tinga e o atacante Rafael Sóbis. Buscou ainda o bom lateral Leonardo no futebol grego e a revelação Oscar, no São Paulo.

O Inter tem, ao meu ver, o melhor elenco do Brasil. Provavelmente, o melhor time. Caberá a Celso Roth conseguir fazer a equipe jogar. Se conseguir, será difícil não conquistar nada grandioso.

Time-base: Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Tinga, Guiñazu, Giuliano e D'Alessandro; Wálter e Alecsandro

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Quadro Negro

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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