"O Retorno" - São Paulo (Parte 2)

O último capítulo da nossa viagem pelo Brasil analisando como vão os clubes da Série A para o segundo semestre acaba em São Paulo. Mais três times do estado mais forte do país, que se movimentaram de maneira diferente. E dois deles, vão forte para brigar pelo título.

Atualmente na liderança, o Corinthians preferiu não mexer no seu elenco. Não perdeu nenhum jogador importante e contratou apenas uma peça: o experiente Bobadilla chega para assumir o gol caso se confirme, de fato, a venda de Felipe para o exterior.

O elenco corinthiano é grande e forte. De fato, não precisava de muitas coisas. Talvez fosse bom contratar mais um zagueiro. Mas o que tem, é suficiente para brigar forte pelo título.

Time-base: Felipe; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Elias, Bruno César e Danilo; Dentinho e Ronaldo.

Outro que não se mexeu no mercado foi o Grêmio Prudente. Apesar de ver a saída de três jogadores importantes (o zagueiro Dênis, o lateral Éder e o atacante Tadeu) o time não buscou reforços para a sequência do Brasileirão.

Depois de perder pontos no tapetão durante a Copa e cair para a zona do rebaixamento, é difícil imaginar que o Prudente terá vida fácil para sair dali. A tendência é que equipe lute mesmo contra a queda no restante da temporada.

Time-base: Márcio; Paulão Leonardo e Diego; Sasha, Rodrigo Mancha, Anderson, Wesley e Marcelo Oliveira; Flavinho e Henrique Dias.

Por fim, mas não menos importante (pelo contrário), o Palmeiras. A principal e mais bombástica mudança no Palmeiras está no comando. Luiz Felipe Scollari volta ao clube e ao Brasil. Uma baita contratação.

Além dele, o Palmeiras buscou dois reforços importantes. O volante revelação Tinga, da Ponte Preta. E o retorno do gladiador Kléber, atacante de alto nível. Ainda tenta repatriar Valdívia, mas o negócio não parece simples. Outra novidade foi a saída, agora definitiva, de Diego Souza, um craque que fará muita falta.

De toda forma, o Palmeiras me parece mais forte. Será um time com comando forte e com um jogador capaz de decidir auxiliado por outros bons jogadores. Ainda carece de alguns reforços, que devem chegar quando Felipão assumir de fato e conhecer as deficiências do time.

Time-base: Marcos, Vítor, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Márcio Araújo, Lincoln e Cleiton Xavier; Kléber e Ewerthon.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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