O bonde precisa acelerar

O título invicto é animador. Nada melhor do que começar a temporada levantando o troféu. Melhor ainda se for sem perder. O Flamengo nem precisou da grande decisão para vencer o Campeonato Carioca. Venceu a Taça Guanabara e a Taça Rio. Não perdeu nenhuma vez.

Dentro de campo, porém, o "bonde sem freio" de Ronaldinho Gaúcho e companhia ainda não convenceu. Não conseguiu superar os rivais nas decisões cariocas (exceto nos penaltis). Teve dificuldades contra o modesto Horizonte na Copa do Brasil. Os números iludem, mas o futebol trás o rubro-negro de volta à realidade e impedem que o time deixe o trabalho e a seriedade em segundo plano.

Na campanha em 2011 até aqui, Luxemburgo não pode ser acusado de não tentar. Começou no 4-2-3-1 com Ronaldinho na meia esquerda, passou a usar o craque como "falso nove", utilizou-se de dois meias e dois atacantes, fortaleceu o meio com três volantes e deu liberdade ao Gaúcho como segundo atacante. Mas ainda não achou time e formação ideal.

Certo é que há uma base animadora. Felipe fez grande Campeonato Carioca, decisivo nos penaltis e regular nas partidas. Léo Moura aos poucos volta a jogar bem. Willians tem crescido de produção dentro de suas limitações. Thiago Neves, foi o mais importante jogador até aqui. E de Ronaldinho Gaúcho sempre é possível esperar mais.

É a partir desta espinha dorsal que Luxemburgo precisa pensar o Flamengo daqui em diante. Na Copa do Brasil, o time precisará de entrega total. No Brasileirão, precisará de reforços.

Se não se contentar apenas com o estadual, é bom que o bonde do Flamengo deixe de lado a "banguela" e comece a acelerar logo.

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Um comentário:

Luiz Paulo Knop disse...

Sou Mengão e tenho que concordar que o time ainda não jogou esse ano.

Salvo um ótimo primeiro tempo contra o Vasco (combalido) na Taça Guanabara e um bom jogo contra o Horizonte (quem?) no jogo de volta da Copa do Brasil, não vi o time produzir.

Ronaldinho mata o time quando joga, atrapalha ainda por cima o melhor jogador, Thiago Neves.

Tá na hora de deixar o time render, mete 3 zagueiros, saca o Alvim do time. Desloca o Renato pra ala com o Léo Moura do outro lado e Williams fechando a defesa.

Ronaldinho pela esquerda e Thiago pela direita, com um centroavante (nesse caso pode até ser o Deivid mesmo) enfiado.

Mas o Deivid tem que jogar enfiado, não é vindo buscar bola no meio como acontece todo jogo não.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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