Quando tudo pede um pouco mais de calma

Para quem não sabe, o Marcação Cerrada tem um Bolão do Campeonato Brasileiro. Recentemente, todos os participantes tiveram que apostar nos times que acham que vão ser campeão, que vão se classificar para a Libertadores, que serão rebaixados. Apesar da posição ridícula na classificação, também participei. E esperei até o último instante para apostar no Corinthians como campeão.

Esperei porque acreditava no Internacional. Acreditava. Mesmo crendo que o Corinthians abriu vantagem importante na disputa, coloquei o Inter como um dos classificados à Libertadores. Hoje, é difícil dizer o que acontecerá com o Colorado. Tudo porque uma bomba estorou no Beira-Rio. E deixou muitos feridos.

Contra o São Paulo, o Internacional foi amplamente dominado mesmo jogando em casa. Foi goleado por 3 a 0. A terceira derrota seguida. Antes, fez um ótimo jogo, fora de casa, contra o Corinthians e acabou derrotado num 1 a 0 que poderia acontecer para qualquer lado. Contra o tricolor, Falcão teve cinco desfalques (Juan, Tinga, Andrezinho, Oscar e Zé Roberto). Não há reposição à altura. E o técnico já havia alertado para isto.

Nesta segunda, o presidente do Inter, Giovanni Luigi causou um terremoto no clube. Demitiu o vice-presidente de futebol, Roberto Siegmann e também o treinador, Falcão. Se isolou e escancarou os problemas de relacionamento no clube. Foi corajoso e irresponsável.

Falcão não era o único culpado pelos últimos resultados ruins. Vinha conseguindo implantar uma filosofia bonita e interessante no Colorado. Demandaria tempo. E necessitava de reforços. Mas com ele, a tendência era o time se acertar. As vitórias acachapantes sobre Atlético-MG, América e Figueirense eram a tendência. O vexame para o São Paulo, a exceção.

Isolado, Giovanni Luigi não pode errar. Controlar o vestiário do Inter, com Bolívar, D'Alessandro e Lauro não é fácil. Falcão vinha trabalhando bem. Dunga também é ídolo do clube e é o nome mais cotado. Me parece o único capaz. Mas andou rejeitando muitas propostas e não sei se assumiria o Colorado neste momento de crise.

O momento pedia calma e paciência. O Inter não teve. Luigi assumiu uma perigosa responsabilidade. E ao meu ver, jogou para o alto, as enormes chances de boa campanha que havia no clube gaúcho.

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O 4-2-3-1 do Fluminense. Pouca mobilidade do setor ofensivo é compensada com "tesão".

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