Cedo ou tarde demais?

1º de julho de 2011. Foi a data que "desisti" de Dorival Júnior no Atlético. Após a goleada sofrida para o Internacional, postei falando que a demissão do treinador era necessária e que cada dia a mais com o treinador, seria um dia a menos para o Galo no Campeonato Brasileiro.

38 dias depois, a diretoria do Atlético-MG chegou à mesma conclusão. Foram 9 jogos e apenas 7 pontos conquistados neste período. Ou seja: 38 dias perdidos.

Contra o Figueirense, no capítulo final da história de Dorival Júnior no Atético-MG, erros recorrentes. Um time perdido e com muitas dificuldades no 3-5-2. Que errava passes em excesso na saída de bola e mostrava insegurança na defesa. Levou 2 a 0 no primeiro tempo, e não ameaçou o gol do adversário. Sem posse de bola, sem articulação, sem futebol.

No intervalo, Dorival Júnior ousou ao fazer três mexidas. Ao meu ver, errou em todas. O time ficou ainda mais exposto e seguiu sem articulação com três volantes no meio. Berola entrou para colocar velocidade contra um adversário fechado. E Guilherme, inexplicavelmente seguiu no banco.

O azar do técnico ainda foi enorme porque logo no primeiro lance da etapa final, Dudu Cearense marcou gol de cabeça mas se machucou no lance. Tentou seguir em campo, mas não conseguiu, deixando o Galo com um jogador a menos. Um Atlético incapaz de agredir e um Figueirense mais disposto a garantir o resultado do que a definir logo o confronto.

Dorival Júnior não deixou de ser um grande treinador. O trabalho ruim no Galo é daqueles casos difíceis de explicar no futebol. Assim como acontece no Cruzeiro, o time não é tão bom como se pensava, mas não é tão ruim quanto parece no momento.

Com outro técnico, há 40 dias, o Galo poderia brigar por alguma coisa no Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, assume de vez o papel de brigar contra o rebaixamento. Precisa acertar na escolha do treinador (e Cuca não me parece, nem de longe, o melhor nome no mercado escasso).

O tempo de esperar e, principalmente, de errar, já passou para Alexandre Kalil.

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